Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Jesus, Elivaldo Souza de |
Orientador(a): |
Ramos, Ana Rosa Neves |
Banca de defesa: |
Matos, Edilene Dias,
Severino, José Roberto,
Souza, Edinelia Maria Oliveira,
Benedini, Giuseppe Federico |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Instituto de Humanidades, Artes e Ciências Professor Milton Santos
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação Multidisciplinar em Cultura e Sociedade
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/18794
|
Resumo: |
Esta tese investiga as reconfigurações identitárias de imigrantes japoneses introduzidos no Núcleo Colonial de Ituberá, localizado no Baixo-Sul da Bahia, nos idos de 1954. Trilhando as memórias, a oralidade e uma série de registros fotográficos desses imigrantes, buscamos evidenciar os seus processos de deslocamento, assentamento na nova terra e seus trânsitos identitários, assim como, clarificar em que medida e em quais contextos as relações entre a cultura nipônica pré-migratória, em partes já ocidentalizada, e a cultura local dominante, determinaram a manutenção dos sentimentos de identificação e pertencimento, operaram na reconfiguração de suas identidades e na consequente hibridização de suas práticas. A análise apreende esses imigrantes como sujeitos ligados a dois mundos, asseverando que, orientados pelas condições de seu assentamento e diante da ausência de um quantitativo expressivo de outros nipônicos na Colônia, eles fizeram um percurso ímpar na reconfiguração de suas identidades, haja vista o acionamento de seus códigos de cultura ter direcionado uma afirmação étnica mais evidente nos espaços domésticos, favorecendo, nas esferas relacionais com o outro, as acomodações, hibridizações e hifenização como nipo-baianos, todas forjadas nas malhas da cultura e vislumbradas, sobretudo, nos referenciais simbólicos do trabalho, da morada, do lazer, da comensalidade e da morte. |