Zambiapunga: educação, memória e identidade

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Santos, Núbia Cecília Pereira dos
Orientador(a): Abib, Pedro Rodolpho Jungers
Banca de defesa: Martins, Suzana Maria Coelho, Leiro, Augusto César Rios
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Faculdade de Educação
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Educação
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/18448
Resumo: Este trabalho tem como linha de análise os grupos de Zambiapunga das cidades de Taperoá, Valença, Nilo Peçanha e Cairu. Tendo maior foco no folguedo da Ilha de Boipeba, distrito de Cairu, onde a pesquisadora leciona e tem maior contato com a comunidade. O Zambiapunga é um grupo formado por dezenas de homens e mulheres, mascarados, com roupas multicoloridas, portando uma espécie de chapéu, conhecido como capacete, em forma de cone enfeitado de papel crepom. Eles desfilam na madrugada do dia primeiro de novembro, pelas ruas das cidades, convidando a população para participarem da festa. De origem dos povos bantus, levam às mãos tambores, enxadas, cuícas e búzios marinhos, seguindo um cortejo enfileirado de várias coreografias. O principal objetivo desse estudo é compreender como os processos de educação, envolvendo a manifestação cultural, aqui apresentada, contribuem para uma reflexão sobre seu papel na valorização e fortalecimento da memória, da identidade e da cultura local. Portanto, procurar-se-á analisar o folguedo num contexto cotidiano quando as representações religiosas, culturais, econômicas e políticas existentes no interior da mesma se manifestam e se movimentam com base na dinâmica das representações simbólicas, acompanhadas pelas singularidades: festa, máscara, instrumentos e coreografias. Para realização deste trabalho, fez-se necessário o apoio de um referencial teórico específico bem como a tomada de depoimentos orais e documentos internos dos grupos, documentários, fotografias e outros recursos, na tentativa de descrever e compreender as relações formadas pelos diversos sujeitos e grupos sociais e, na permanência da memória viva deste ritual, pois para permanecer é preciso transformar!