Detalhes bibliográficos
| Ano de defesa: |
2020 |
| Autor(a) principal: |
Campos, Amanda Barreto |
| Orientador(a): |
Meirelles, Pedro Milet |
| Banca de defesa: |
Longo, Guilherme Ortiaga,
Pinho, Suani Tavares Rubim de |
| Tipo de documento: |
Dissertação
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| Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
| Idioma: |
por |
| Instituição de defesa: |
Instituto de Biologia
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| Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós Graduação em Ecologia: Teoria, Aplicação e Valores
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| Departamento: |
Não Informado pela instituição
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| País: |
Brasil
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| Palavras-chave em Português: |
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| Área do conhecimento CNPq: |
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| Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/33372
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Resumo: |
O branqueamento de corais consiste na diminuição populacional da zooxantela dentro do tecido coralíneo e está associado ao estado de depleção nutricional do coral, sendo considerado uma das principais causas de sua mortalidade. Existem duas vias bem elucidadas de branqueamento de corais, o Branqueamendo por Estresse Oxidativo e o Branqueamento por Infecção Bacteriana; entretanto, muitas evidências apontam uma correlação entre o branqueamento de corais e infecções virais. Diversos estudos indicam uma provável infecção viral latente em zooxantelas, onde partículas virais são expressas a partir da exposição das células algais à fatores estressantes relacionados ao branqueamento, como radiação UV intensa e altas temperaturas, levando à lise celular. Embora existam evidências de um possível papel das infecções por vírus gigantes no branqueamento de corais, ainda não existem explicações mecanicistas para vincular infecções virais ao estado de saúde dos corais. Neste trabalho, construímos um modelo matemático para investigar o provável comportamento da dinâmica populacional de zooxantelas a partir da influência da dinâmica infecciosa de vírus gigantes, onde este é capaz de estabelecer uma infecção latente no hospedeiro. A partir de um estudo extensivo dos valores de parâmetros relacionados ao processo de infecção e à estratégia reprodutiva dos vírus gigantes, encontramos que altas taxas de infecção lisogênica e transferência vertical da infecção viral estão relacionadas ao estado de coral saudável, enquanto que valores altos de indução viral estão relacionados ao estado branqueado. Além disso, sugerimos que a flutuabilidade anual de fatores ambientais podem levar ao aparecimento de ciclos de branqueamento. Sugerimos que essa dinâmica ímpar deve desempenhar um papel importante e anteriormente negligenciado nos eventos de branqueamento de corais. Propomos aqui uma nova hipótese para o branqueamento de corais – o Branqueamento Viral de Corais – apontando quais são as condições teóricas em que essa via de branqueamento deve ser relevante. |
