Proteínas recombinantes PLD e CP40 associadas ou fusionadas como imunógenos na imunoprofilaxia da Linfadenite Caseosa em ovinos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Kalil, Maurício Alcântara lattes
Orientador(a): Portela, Ricardo Wagner Dias
Banca de defesa: Portela, Ricardo Wagner Dias, Valentim, Melissa Hanzen Pinna, Azevedo, Vasco Ariston Carvalho, Façanha, Débora Andréa Evangelista, Costa, Lina
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Bahia
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal nos Trópicos (PPGCAT)
Departamento: Escola de Medicina Veterinária e Zootecnia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/41106
Resumo: A linfadenite caseosa é uma doença infectocontagiosa causada pela bactéria Corynebacterium pseudotuberculosis, sendo associada a significativos impactos econômicos na criação de caprinos e ovinos. O tratamento da doença não é eficiente e não previne recidivas, e não há ainda uma profilaxia vacinal verdadeiramente eficiente para ambos caprinos e ovinos. Desta forma, o presente trabalho aborda duas propostas de formulações vacinais contendo as proteínas recombinantes PLD e CP40. As duas proteínas foram avaliadas associadas ou em forma fusionada (adicionada de maltose binding protein - MBP) com o uso de ferramentas de bioinformática, sendo posteriormente expressas. Vinte e sete ovinos foram divididos em 3 grupos, um grupo controle (G1), outro com as proteínas fusionadas e adicionado o MBP (G2) e outro com as proteínas rPLD e rCP40 separadas. A segunda dose foi administrada 21 dias depois e o desafio com uma cepa virulenta de C. pseudotuberculosis foi realizado 15 dias após este. Ao longo de 12 semanas, os animais foram avaliados clinicamente, sendo retirados os granulomas superficiais surgidos para análise microbiológica. Também foram realizados o acompanhamento da produção de anticorpos e análise de produção específica de IFN-γ e IL-4. Ao final do período experimental, os animais foram eutanasiados e necropsiados para avaliação de lesões internas. O grupo imunizado com as proteínas fusionadas, quando comparado ao grupo controle, teve uma redução no número de lesões de 71,42%, e o de proteínas associadas 90,4%, sendo que esse último grupo apresentou maiores produções de anticorpos e de citocinas. Dos animais imunizados com a associação de proteínas recombinantes, 77,77% não desenvolveram lesões, sendo esse valor de 33,33% para o grupo proteína de fusão; todos os ovinos do grupo controle desenvolveram lesões. Conclui-se que as respostas obtidas pela proposta vacinal com proteínas associadas a torna viável na imunoprofilaxia da linfadenite caseosa em pequenos ruminantes por induzir imunoproteção e produção de citocinas e anticorpos específicos.