Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Rondinelli, Simone Franco |
Orientador(a): |
Barros Junior, Francisco Carlos Rocha de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/12657
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Resumo: |
Recursos pesqueiros constituem importante fonte de renda e proteína indispensáveis à subsistência de populações tradicionais da zona costeira. Na Vila de Garapuá - BA, a lambreta, Lucina pectinata, é o principal recurso explorado nos manguezais. O presente estudo teve como objetivo testar se em áreas menos exploradas, os indivíduos de L. pectinata teriam maiores densidades e maiores comprimentos, e se houve diminuição entre cpues anuais. Foram realizadas amostragens mensais em dois habitats (canais e quizangas) em seis áreas de manguezal através de quadrados aleatórios. Os resultados indicaram que áreas mais próximas apresentaram densidades significativamente menores do que áreas mais afastadas. As densidades foram significativamente maiores nas quizangas, indicando que os indivíduos são mais facilmente capturados nos canais e/ou que os indivíduos ocorrem naturalmente em maiores densidades nas quizangas. Houve um aumento significativo na cpue mensal de lambreta, de 18,2 (2001) para 19,3 dz./marisqueira/dia (2007), indicando que este estoque parece não estar sendo sobre-explorado. Todavia, as marisqueiras mais antigas relatam uma queda em sua captura diária, uma vez que esta espécie vem sendo explorada comercialmente há mais de 30 anos. Dessa maneira, a diferença de densidade entre áreas próximas e distantes à vila pode ser um efeito da exploração constante ao longo dos anos. |