Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Marques, Lílith |
Orientador(a): |
Rangel, Sonia |
Banca de defesa: |
Mendes, Cleise,
Brondani, Joice,
Consentino, Marianne,
Veloso, Jorge |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Escola de Teatro
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós Graduação em Artes Cênicas
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/33822
|
Resumo: |
Trata-se de uma investigação prático-teórica movida pela principal pergunta-passaporte: Como uma atriz cria por imagens? Inspirada na abordagem artístico-compreensiva proposta pela Prof.ª Dr.ª Sonia Rangel, a atriz se propõe a brincar de ver seu cosmo pessoal, partindo do exercício de criação cênica laboratorial para ensaiar uma multiplicidade de respostas. Nessa travessia poiética, as cenas nasceram concomitantes à criação da sua escrita dramática, que também compõe a tese, assumindo a forma lírica numa dramaturgia contingente que gerou a encenação intitulada Lunetas para espaço aberto, objeto e meta desta pesquisa. Compõem a metodologia os laboratórios de criação, internos e (ou) abertos, além de cinco estratégias compositivas articuladas pela pesquisadora: lugar de espiar, perguntas-passaporte, poesguia, altares-instalação e geração de imagens. Como princípios orientadores do percurso criativo destacam-se: o pensar por imagens, o exercício do transver, a mitopoiética, a experiência e o devaneio. Tais princípios são forças impulsionadoras do processo, espreitando as possíveis insurgências na geração das Imagens, sobretudo nas figuras mitopoiéticas, denominadas Lunetas, que compõem os duplos da atriz em cena: Suzana, Kassandra e Lilith Mito. No estudo da atriz sobre si mesma, a fim de per formar seu criar-pensar, são reconhecidos os modos de operação de sua poiesis cênica com imagens: um olhar de atriz-poeta se forja. A pesquisa dialoga, entre outros campos, com as teorias do imaginário, com a literatura lírica, com o teatro contemporâneo e com a psicologia analítica, em consonância com o pensamento de teóricos e de poetas, tais como: Adélia Prado, Alba Liberato, Carl G. Jung, Cleise Mendes, Gaston Bachelard, Jorge Larossa, Joseph Campbell, Lita Passos, Manoel de Barros, Matteo Bonfitto, Fernando Pessoa, Paul Zumthor, Peter Brook, Sonia Rangel, entre outros. |