A escuta na administração, um ponto cego?: estudo de caso auto etnográfico em organização de racionalidade substantiva

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Souza, Tássia Maria Batista de lattes
Orientador(a): Tude, João Martins lattes
Banca de defesa: Corá, Maria Amélia Jundurian lattes, Tude, João Martins lattes, França Filho, Genauto Carvalho de lattes, Moura, Maria Suzana de Souza
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Bahia
Programa de Pós-Graduação: Núcleo de Pós-Graduação em Administração (NPGA)
Departamento: Escola de Administração
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/35545
Resumo: Esta pesquisa pauta a escuta como capacidade organizacional através da origem epistemológica do conceito de racionalidade aplicado às organizações. Para isso, apresenta-se a escuta e sua tipologia, recorrendo em seguida aos estudos organizacionais, a fim de extrair uma melhor compreensão do fenômeno dentro do contexto proposto. O objetivo geral que norteia a pesquisa consiste em revelar a escuta e como ela é executada na gestão de uma organização substantiva. Portanto, foi realizado um estudo de caso no Centro de Referência Integral de Adolescentes – CRIA, uma organização da sociedade civil localizada em Salvador – BA. Para o estudo do caso, utiliza-se como instrumentos de coletas a auto etnografia, na condição de autor-ator, pesquisa documental e bibliográfica, além de entrevistas semiestruturadas. Tem como principais referências as pesquisas em escuta de Moura; Giannella (2016) e Sclavi (2003), à luz da abordagem teoria de Guerreiro Ramos (1989), com base no método de análise proposto por Serva (1997). Conclui-se ao final da pesquisa que a escuta é um fenômeno de natureza substantiva adequado ao fortalecimento das práticas de gestão em organizações.