Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Sanabria, Clara Aleida Prada |
Orientador(a): |
Chaves, Sônia Cristina Lima |
Banca de defesa: |
Paim, Jairnilson Silva,
Zimmermann, Clóvis Roberto,
Bahia, Ligia,
Ramirez, Yadira Eugenia Borrero |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Instituto de Sapude Coletiva da Universidade Federal da Bahia
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/21632
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Resumo: |
A Lei 100 de 1993 estabeleceu uma reforma do Sistema de Saúde na Colômbia que regulamentou o mercado do cuidado médico na forma de seguro de saúde. Assim, foram redefinidas as funções do Estado e da empresa privada. Foram criadas empresas seguradoras de diferentes tipos e os prestadores de serviços públicos e privados se transformaram para conformar um novo espaço social. Este estudo analisou o espaço social do seguro de saúde de 1993 até 2013 e as relações entre os agentes do espaço do seguro de saúde, assim como, os conflitos e disputas que existem desde a gênese da Lei 100 e que têm se prolongado ao longo de sua implementação e reformas contínuas. O referencial teórico-metodológico baseou-se nos conceitos de Pierre Bourdieu de campo, disposição, tomada de posição e Estado como metacampo e das contribuições de Patrice Pinell na análise sociológica das políticas de saúde. Foi realizada uma análise documental e vinte seis entrevistas com agentes chave no processo de implementação e reconfiguração do espaço do seguro de saúde. O espaço social restruturado a partir da formulação da Lei 100 caracteriza-se pelo fortalecimento das seguradoras privadas, em detrimento das demais seguradoras e das prestadoras públicas e privadas. Nesse processo o Estado, enquanto regulador, mostrou-se ineficaz na sua função de garantir o direito à saúde forçando a intervenção do campo jurídico. Duas décadas após sua implementação, a saúde continua na agenda e em disputa. A crise permanente do setor é gerada, em parte, pela contradição entre a garantia do direito à saúde e o fortalecimento do mercado, com lógica focada no lucro dificultando a concretização de princípios de universalização e equidade. |