Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Márcia Maria Carneiro |
Orientador(a): |
Aras Júnior, Roque Aras |
Banca de defesa: |
Durães, André Ridrigues,
Latado, Adriana Lopes,
Couto, Ricardo David |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Faculdade de Medicina da Bahia
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Medicina e Saúde
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/24117
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Resumo: |
Introdução: Um dos principais fatores que levam à descompensação na Insuficiência Cardíaca (IC) é a baixa adesão dos pacientes ao tratamento. Programas de educação com intervenção educacional para o manejo da doença estão associados a uma melhor adesão. Objetivo: verificar se há associação entre adesão ao tratamento antes e após a intervenção educacional, avaliada por critérios clínicos, laboratoriais, funcionais e conhecimento em ambulatório especializado. Método: Ensaio clínico não controlado, com pacientes de IC e fração de ejeção do ventrículo esquerdo (FEVE) ≤ 40%. A adesão ao tratamento foi avaliada por questionário validado antes e após trinta dias de observação. Foi considerado desfecho primário o escore de adesão na IC e desfecho secundário a melhora clínica (classe funcional segundo a NYHA), laboratorial (uréia, creatinina, sódio, potássio e NT-proBNP), funcional pela distância percorrida no teste de caminhada de 6 min (TC6’) em pacientes com IC aderentes e não aderentes. Os dados apresentaram com distribuição não paramétrica. O nível de significância utilizado em todos os testes foi de 5% para o intervalo de confiança de 95%. Resultados: no período de dezembro de 2012 a julho de 2013, foram avaliados 80 pacientes. Destes, vinte e cinco pacientes foram incluídos. A mediana da idade foi de 52 anos e 56% eram do sexo masculino. Após um mês, houve melhora no escore de adesão (p= 0,006), perda de peso (p=0,022) e melhora do conhecimento (p=0,001). Quanto ao TC6’, observou-se um melhor desempenho nos pacientes aderentes, com faixa etária de 44 a 49 anos, cor de pele branca, classe funcional III, tempo de IC de 12 a 16 anos, FEVE reduzida e etiologia hipertensiva. Todos apresentaram melhora da função renal. NT-proBNP não se modificou significativamente. Conclusão: Observado melhora clínica e da função renal nos pacientes com IC ambulatoriais submetidos à intervenção educacional e que apresentaram maior adesão à terapêutica otimizada. A comparação de parâmetros funcionais como NT-proBNP e teste de caminhada não foram estatisticamente significantes. Palavras-chave: Insuficiência Cardíaca, adesão à medicação, educação em saúde, teste de caminhada de 6 minutos. |