Mobilidade social de libertos em Salvador: as trajetórias de Victorino, Emiliano e Manoel Grave no século XIX

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Silva, Ana Aparecida Gonzaga da lattes
Orientador(a): Reis, João José lattes
Banca de defesa: Reis, João José lattes, Sampaio, Gabriela dos Reis lattes, Mata, Iacy Maia lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Bahia
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em História (PPGH) 
Departamento: Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (FFCH)
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/37198
Resumo: Este estudo segue os Grave para reconstruir a trajetória de gerações de sobreviventes da escravidão que, ao longo do século XIX, alcançaram a mobilidade social e se tornaram senhores de escravos na Bahia. Também apresenta uma discussão, baseada em outros indivíduos que deixaram vestígios nos arquivos, sobre como conseguiram a liberdade, por vezes mediante apelos à Justiça. O cruzamento de fontes com informações diversas e a utilização de uma abordagem qualitativa e quantitativa de inventários, testamentos, registros eclesiásticos, notícias de jornais, processos judiciais, passaportes e correspondências propiciaram estudar as identidades dos africanos libertos. Finalmente, o exame da trajetória do africano liberto Victorino Grave foi um princípio orientador da pesquisa, que buscou entender como a sua rede de relacionamentos proporcionou melhores condições de vida para seus familiares e agregados, como os libertos Emiliano e Manoel Grave. Esta cooperação foi estabelecida a partir de relações hierárquicas de paternalismo, o que assegurou uma ligação com o mundo dos brancos, mas sem que deixassem de compartilhar a vida