As histórias traçadas pelo café na zona da mata mineira: proposta de intervenção na Fazenda Boa Esperança

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Pereira, Tamara Nunes
Orientador(a): Santana, Mariely Cabral de
Banca de defesa: Santana, Mariely Cabral de, Klüppel, Griselda Pinheiro, Baeta, Rodrigo Espinha, Pessôa, José Simões de Belmont
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Faculdade de Arquitetura e Urbanismo
Programa de Pós-Graduação: Mestrado Profissional em Conservação e Restauração de Monumentos e Núcleos Históricos da Universidade Federal da Bahia (MP-CECRE UFBA)
Departamento: Não Informado pela instituição
País: brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/28811
Resumo: A Fazenda Boa Esperança, localizada na zona rural do município de Belmiro Braga, Minas Gerais, se estabelece a partir da doação de uma sesmaria, provavelmente em torno de 1820, desmembrada entre os irmãos e herdeiros da família Barros. A área onde se encontra a fazenda em estudo, no entanto, começou sua ocupação na segunda metade do século XIX, dedicada, principalmente, ao cultivo do café, produto responsável pela movimentação da economia e modificação da paisagem. Além da cafeicultura, a propriedade ainda contava com outras atividades agrícolas, pecuárias e espaços para moradia, tanto de trabalhadores (livres e escravos) quanto do proprietário e sua família, habitando a enobrecida casa sede. Atualmente, inventariado em nível municipal, conta com uma pequena criação de animais e é aberta a visitações esporádicas, permitindo que a população possa conhecer e usufruir dos espaços. Sendo assim, e após o entendimento do conjunto como bem patrimonial significativo, o principal objetivo do presente trabalho é a preservação desta unidade rural, com enfoque tanto para a recuperação da casa sede e da tulha, intervindo em suas técnicas construtivas tradicionais em terra, pedra, madeira e tijolo, quanto para a adequação do conjunto a novos usos, após o entendimento de suas potencialidades enquanto organismo vivo inserido numa importante paisagem cultural mineira.