Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Teixeira Neto, José |
Orientador(a): |
Macedo, Roberto Sidnei Alves |
Banca de defesa: |
Costa, Marisa Cristina Vorraber,
Sá, Maria Roseli Gomes Brito de,
Nascimento, Cláudio Orlando Costa do,
Madeira, Ana Verena Magalhães,
Guerra, Denise Moura de Jesus |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Faculdade de Educação
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós Graduação em Educação
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/18189
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Resumo: |
A ação movente desta pesquisa é a conceituação de mochilas existenciais e insurgências curriculares como um etnocurrículo instituinte nas tramas existenciais, em formação na heterogênese e com mediações de diferentes campos da existência nos seus espaço/tempo de pertencimento. Num esforço de compreensão do contemporâneo definido como existência líquida, tensionei as interpelações das pedagogias culturais do tempo presente, que operam um tipo de formação para o consumismo de significados culturais e epistemologias que incluem e excluem, tentando modelar aquilo que temos sido nas contingências. Como rotas de fuga e desgoverno das totalizações da sociedade de controle, o currículo aqui forjado é articulado na produção teórica pós-crítica com a potência dos etnométodos dos atores curriculantes que interagiram neste processo de pesquisa com suas narrativas, instituindo epistemologia multicentrada em saberes experienciais e conhecimento. Fiz opção pela abordagem qualitativa e servi-me da etnopesquisa crítica, multirreferencial e implicada, produzindo, portanto, uma ciência implicada no social e nas novas racionalidades em multiplicidade de saberes. A pesquisa responde a como educadores refletem sobre mochilas existenciais e insurgências curriculares para interações com as pedagogias culturais do tempo presente como vibrações instituintes de etnocurrículo, por atribuírem políticas de sentido aos seus etnométodos como práticas de não-aderência e escape do consumismo de significados hegemônicos da existência líquida. Este estudo intencionou compreender/explicitar como tais educadores, implicados no segmento do Ensino Médio e da Educação de Jovens e Adultos, plasmam/forjam essa forma de currículo-vivo, (des)arrumando a escola nas contingências do espaço/tempo. Problematizou subjetivações produtoras de sujeitos e efeitos de verdades forjadas nos engendramentos dessas pedagogias culturais, criando possibilidades da escola tornar-se campo de profusão de etnocurrículo. Por fim, esta pesquisa configurou as mochilas existenciais e insurgências curriculares como empoderamento de práticas significativas que provocam rizoma formativo compósito, ampliando a noção de currículo/formação. |