"Morram marotos!":antilusitanismo, projetos e identidades políticas em Rio de Contas (1822-1823)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Frutuoso, Moisés Amado
Orientador(a): Aras, Lina Maria Brandão de
Banca de defesa: Guerra Filho, Sérgio, Borges, Eduardo
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em História
Departamento: Não Informado pela instituição
País: brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/20661
Resumo: Esta dissertação estuda as manifestações de antilusitanismo e a (re)elaboração das identidades políticas ocorridas na vila de Rio de Contas durante o processo de ruptura política entre Brasil e Portugal. O recorte temporal escolhido compreende os anos de 1822 e 1823, período de grande instabilidade social e política na Província da Bahia. O antilusitanismo, sentimento de aversão aos portugueses natos manifestados através de ideias, ações políticas e práticas cotidianas, influenciou na conformação política de Rio de Contas e configurou o “ser brasileiro” como elemento distintivo para os que estavam em luta pela “Santa Causa da Liberdade” contra a “tirania lusitana”. No decorrer dos acontecimentos, formas de identificação coletiva se estabeleceram através de um processo de oposição que colocou em lados contrários os atores políticos desta vila do sertão baiano. A construção destas identidades coletivas estava intrinsecamente ligada à desagregação do Império luso-brasileiro, não correspondendo necessariamente ao local de nascimento dos indivíduos envolvidos – se referindo principalmente às suas ações, seus projetos e, também, posicionamentos políticos adotados.