Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Melo, Rodrigo Gomes Vieira de |
Orientador(a): |
Matos, Ecivaldo de Souza |
Banca de defesa: |
Matos, Ecivaldo de Souza,
Sampaio, Leobino Nascimento,
Merkle, Luiz Ernesto,
Loula, Angelo Conrado |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Instituto de Matemática. Departamento de Ciência da Computação
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Programa de Pós-Graduação: |
Mestrado em Ciência da Computação
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/22669
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Resumo: |
A forma como os humanos interagem com os computadores sempre foi uma preocupação da Ciência da Computação. Durante décadas, a interação que outrora ocorria por meio de linhas de comando, em modo texto, ganhou dimensões, cores e adeptos. As interfaces surgiram com o propósito de tornar mais intuitiva a utilização das máquinas. Todavia, surgiram também alguns problemas, dentre eles, destacam-se os ataques cibernéticos por invasão de interfaces de aplicações Web por meio dos crackers. Durante um processo de interação humanocomputador em um sistema com falha de segurança, o discurso de metacomunicação emitido pelo designer pode ser, por exemplo, transmitido pelo cracker “disfarçado” de designer. De modo que no uso cotidiano de sistemas de informação temos o cracker como um sujeito onipresente, atuando ora no papel de usuário, ora no papel de designer. Na perspectiva da Interação Humano-Computador (IHC), a Engenharia Semiótica (EngSem) define a interação como um processo de metacomunicação entre designers e usuários, por meio da interface. Considerando essa perspectiva, esta pesquisa teve o objetivo de analisar e compreender as percepções de segurança da informação de tipos de sujeitos – usuários, designers e crackers - a partir das mensagens de metacomunicação de interface de software por meio da Teoria do Umwelt. Para alcançar o objetivo, considerou-se uma abordagem qualitativa de pesquisa, por meio dos Métodos de Inspeção Semiótica (MIS) e de Avaliação da Comunicabilidade (MAC), ambos da EngSem, para levantamento de dados sobre os processos de significação, interpretação e comunicação por meio da interface de um sistema web. A partir dos resultados concluiu-se que signos de metacomunicação de interfaces de software de segurança da informação não necessariamente influenciam na percepção do sujeito (usuário), por não serem totalmente percebidos, principalmente pelos usuários que não possuem conhecimentos específicos em segurança da informação. Adicionalmente, concluiu-se que elementos da Teoria do Umwelt articulados com métodos da Engenharia Semiótica podem contribuir para o uso de software de informação seguro e adequado ao uso. |