Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Bruna Souza Santos
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Orientador(a): |
Oliveira, Ricardo Riccio |
Banca de defesa: |
Borges, Valéria de Matos,
Reis, Mitermayer Galvão dos,
Oliveira, Ricardo Riccio |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Bahia
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Programa de Pós-Graduação: |
Pós-Graduação em Patologia Humana e Patologia Experimental (PGPAT)
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Departamento: |
Faculdade de Medicina da Bahia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufba.br/handle/ri/38656
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Resumo: |
INTRODUÇÃO: A esquistossomose é uma doença parasitária considerada um problema de saúde prevalente em países tropicais em desenvolvimento, sendo o Praziquantel (PZQ) a droga de primeira escolha para o tratamento. O verme adulto do S. mansoni reside no lúmen vascular, apesar disso pouco se sabe sobre a interação das células endoteliais com o verme adulto e a participação dessas células durante a progressão ou proteção na infecção. Além disso, ainda não foi avaliada a expressão de genes antioxidantes por essas células durante a esquistossomose e após o tratamento. OBJETIVO: Avaliar a expressão de genes antioxidantes em células HUVEC cultivadas com vermes adultos de S. mansoni e expostas ao tratamento, bem como a capacidade de sobrevivência de vermes cultivados com HUVEC e expostas a agentes oxidantes. METODOLOGIA: Os nomes dos genes, enzimas e substratos utilizados nesse trabalho foram apresentados de forma codificada para manter sigilo por se tratar de informação sensível para inovação. Células HUVEC foram cultivadas e desafiadas com vermes adultos do S. mansoni e submetidas ao tratamento com PZQ nos tempos de 1, 3 e 6 horas. Após o desafio, foi realizada a extração de RNA utilizando trizol. Em seguida, foi realizada a reação de qPCR de genes antioxidantes. Para avaliar a capacidade de sobrevivência dos vermes adultos frente ao estresse oxidativo, foi realizado o cultivo de vermes adultos com o agente oxidante OX e vermes adultos com OX na presença de HUVEC. Os vermes foram avaliados por microscopia óptica. RESULTADOS: Células HUVEC apresentaram aumento na expressão dos genes antioxidantes αOX-A e αOX-B quando desafiadas apenas com o PZQ. Além disso, foi interessante notar que os vermes adultos não foram capazes de induzir ou suprimir os genes antioxidantes avaliados, com exceção do αOX-E, o qual teve sua expressão aumentada significativamente em células HUVEC após 6 horas de exposição a um casal de verme adulto. Quando avaliada a capacidade de sobrevivência, os vermes adultos cultivados com células HUVEC e desafiadas com OX apresentaram maior percentual de sobrevivência e resistiram a maiores concentrações de OX quando comparados a vermes adultos desafiados com OX sem a presença das HUVEC. Foi adicionado à cultura de vermes adultos a proteína antioxidante αOX-E juntamente com o agente oxidante OX, sendo demonstrando aumento da sobrevivência dos vermes também nessa condição mesmo em altas concentrações de OX. Assim, vermes adultos cultivados com células HUVEC se comportam semelhante à cultura dos vermes em que a αOX-E foi adicionada. CONCLUSÃO: O verme adulto de S. mansoni parece induzir as células HUVEC a expressarem mais αOX-E, molécula que está envolvida no controle do estresse oxidativo. Tornando dessa forma, um ambiente propício à sua sobrevivência. Essa informação pode auxiliar novas abordagens de tratamentos adjuvantes ao PZQ. |