Rotas acessíveis em sítios culturais de interesse turístico no Brasil e na Itália: normas, diretrizes e projetos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Reis, Rosana Santana dos lattes
Orientador(a): Carvalho, Antonio Pedro Alves de lattes
Banca de defesa: Carvalho, Antonio Pedro Alves de lattes, Silva, Aline de Figueirôa lattes, Avena, Biagio Mauricio lattes, Gomes Sobrinho, Lirandina lattes, Cavalcante, Marília Moreira lattes
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Bahia
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo (PPGAU) 
Departamento: Faculdade de Arquitetura
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/34914
Resumo: As rotas acessíveis, definidas como percursos contínuos e livres de qualquer obstáculo, caracterizados pela interligação entre elementos que compõem a acessibilidade, uma vez implantadas em sítios culturais representam relevante elemento urbano, sendo importantes fatores de valorização do patrimônio. Nesta pesquisa, foi desenvolvido o tema Diretrizes e projetos de rotas acessíveis em sítios culturais de interesse turístico: um estudo comparativo entre rotas da Itália e do Brasil. Como principal objetivo, analisou-se criticamente a implantação de rotas acessíveis realizadas em sítios culturais de interesse turístico localizados na Itália (Sítio Arqueológico de Pompeia) e no Brasil (Centro Histórico de Salvador e Sítio Histórico de Olinda), observando-se em que medida essas intervenções promovem a acessibilidade, são compatíveis com os princípios de conservação e restauro arquitetônico e urbano e podem ser consideradas referências para outros sítios de mesma natureza. A Itália, país que detém a maior quantidade de sítios que integram a lista de Patrimônio da UNESCO, definiu diretrizes para a superação de barreiras arquitetônicas em locais de interesse cultural e vem desenvolvendo e implantando projetos de acessibilidade em seus sítios históricos e arqueológicos. O Brasil, por sua vez, possui poucos e limitados projetos de rotas acessíveis executados em sítios culturais. Mesmo com a sua avançada legislação no campo da acessibilidade, no Brasil, o processo de implantação de rotas acessíveis em locais de interesse cultural e turístico vem acontecendo de maneira lenta e descompassada com as necessidades e expectativas da população e de visitantes que precisam ou desejam se deslocar e acessar esses locais, por motivos diversos, incluindo trabalho, lazer e turismo. Para esta análise, realizou-se estudo comparativo entre as rotas acessíveis definidas como objeto, verificando-se suas metodologias projetuais e observando as soluções adotadas e sua compatibilidade com o uso adequado e a cultura atual da conservação do patrimônio arquitetônico e urbano. Verificou-se que diretrizes e soluções projetuais adotadas para a implantação de rotas acessíveis em sítios culturais italianos podem ser referência para rotas acessíveis brasileiras, considerando-se as legislações de patrimônio e acessibilidade do Brasil e as realidades de cada local. Observou-se, ainda, que as poucas referências de rotas brasileiras desta natureza possuem projetos relevantes para a realidade deste país, podendo ter suas metodologias e soluções urbanas para acessibilidade replicadas em outros sítios culturais de modo a promover acessibilidade ao maior número possível de pessoas e colaborar para a ampliação da segurança, legibilidade, acolhimento e valorização do patrimônio brasileiro.