Valorização de caroços de frutas regionais e captura de CO2

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Fiuza-Junior, Raildo Fiuza
Orientador(a): Andrade, Heloysa Martins Carvalho
Banca de defesa: Andrade, Heloysa Martins Carvalho, Mascarenhas, Artur José Santos, Boaventura Filho, Jaime Soares, Virgens, Casário Fransisco das, Brito, Suzana Modesto de Oliveira
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Instituto de Química
Programa de Pós-Graduação: Pós-graduação em Química
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
TSA
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/26187
Resumo: Caroços de frutas regionais (tamarindo, umbu, seriguela e cajá), provenientes de uma indústria de polpa de frutas foram caracterizados utilizando as normas ASTM, quantificação dos componentes por Van Soest, FTIR, DRX, TG, DSC e EDX. As biomassas estudadas apresentaram um grande potencial para o uso na geração de energia e produção de carvão. Os caroços de cajá foram utilizados inteiros como matéria prima para a produção de carvões ativados a 500°C e posteriormente avaliados como adsorvente na captura de CO2 . Os materiais foram ativados quimicamente por impregnação com HNO3, H3PO4 e KOH ou fisicamente ativado com CO2 após uma prévia pirólise. As amostras de carvão ativado foram caracterizadas por EDX, MEV, TGA, espectroscopia Raman, análise textural (BET, Langmuir, DFT e Dubinin-Astakhov) e por titulação ácido-base. A capacidade de adsorção CO2 e regeneração do adsorvente foi investigada por TGA. Os resultados indicam que a capacidade de adsorção de CO2 pode ser maximizada em superfícies altamente básica de microporos menores que 1 nm. O carvão ativado com KOH mostrou capacidade elevada e estável adsorção de CO2 durante 10 ciclos a 40°C. Num segundo momento a biomassa triturada e pirolisada a 400°C foi impregnada com KOH e ativada em 500 e 700°C. Esses novos materiais foram caracterizados pelos métodos já citados, acrescentando a caracterização por DRX para avaliar os parâmetros cristalográficos da estrutura carbonácea. Em geral, diminuiu a grafitização dos carvões ativados e uma melhora significativa da estrutura microporosa foi observada com o aumento a temperatura de 500 para 700°C. Poros na faixa de tamanho de 0,85-1,0 nm foram comprovados como uma característica importante para a adsorção de CO2 em baixas pressões. Assim, a amostra ativada numa menor temperatura (500°C), apresentou elevada capacidade de adsorção por modulação de pressão nas temperaturas avaliadas (10,5 mmol g -1 CO2, a 0 °C; 7,3 mmol g-1 de CO2, a 25 °C, e 4,9 mmol g-1 de CO2, a 75 °C) e uma captura de CO2 altamente estável após 10 ciclos de adsorção-dessorção, a 75 °C.