Defining and providing pragmatic interoperability - the MIDAS middleware case
Ano de defesa: | 2020 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , , |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | eng |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Bahia
Instituto de Matemática e Estatística |
Programa de Pós-Graduação: |
em Ciência da Computação
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
brasil
|
Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/33725 |
Resumo: | Sistemas de informação modernos estão se tornando cada vez mais complexos. Essa complexidade está relacionada com a necessidade de combinar softwares heterogêneos. Uma vez que um sistema pode conter diversos softwares, e cada software pode ser desenvolvido de maneira independente, não é uma tarefa trivial prover uma comunicação transparente entre sistemas distintos. A falta de padronização ocasiona um problema conhecido como lock-in. Situações de lock-in ocorrem quando usuários se tornam dependentes de um sistema devido à falta de interoperabilidade entre os provedores distintos. A interoperabilidade é a capacidade de um sistema se comunicar de forma transparente com outro sistema e tem sido classificada em três níveis: sintático, semântico e pragmático. O nível sintático permite que informações sejam trocadas entre sistemas a partir de uma codificação comum. A interoperabilidade semântica está relacionada com a capacidade dos sistemas compartilharem o mesmo significado dos dados. Por fim, a pragmática tem a intenção da mensagem que deve ser entendida pelos sistemas, de modo que o resultado produzido esteja dentro das expectativas comuns. Apesar dos diversos níveis, as soluções para interoperabilidade entre sistemas focam apenas em uma camada específica. A ausência de um modelo para a interoperabilidade pragmática dificulta a comunicação transparente entre sistemas, pois as informações necessárias para interoperar não são explícitas. Além disso, o nível pragmático requer o nível semântico que, por sua vez, necessita do nível sintático. Além da necessidade de interoperar sistemas heterogêneos, as tecnologias atuais apresentam os desafios de armazenar, processar e disponizar os dados gerados por essa comunicação. A computação em nuvem tem o objetivo de atender alguns desses requisitos. A computação em nuvem é um paradigma que permite acesso a uma rede ubíqua de aplicações, plataformas e hardware como serviços. Esses serviços são organizados em níveis e acessados sob demanda com uma política de pagamento baseado no uso. Software as a Service (SaaS), Platform as a Service (PaaS), Infrastructure as a Service (IaaS) e Data as a Service (DaaS) são exemplos de serviços em nuvem. Assim, essa tese apresenta um framework conceitual para interoperabilidade pragmática (CAPITAL) que considera os níveis sintático e semântico. Com o intuito de validar o framework CAPITAL, o modelo para interoperabilidade sintática fornece uma descrição detalhada dos elementos sintáticos do middleware MIDAS (Middleware for DaaS and SaaS). O modelo para interoperabilidade semântica auxilia e formaliza a comunicação semântica entre SaaS e DaaS. O framework CAPITAL descreve o modelo para interoperabilidade pragmática. Três estudos foram realizados para avaliar nosso framework CAPITAL. No primeiro estudo, o framework CAPITAL foi simulado em quatro cenários distintos com o objetivo de fornecer um guia de modelagem e codificação. O segundo estudo é um experimento controlado que investiga se nosso framework auxilia a compreensão do conceito e interpretação de cenários com interoperabilidade pragmática. No terceiro estudo, nosso framework foi incorporado ao MIDAS como prova de conceito com o objetivo de discutir e apresentar uma versão do middleware para interoperabilidade pragmática. Nossos estudos sugerem que o CAPITAL framework influencia positivamente no entendimento, modelagem e padronização de cenários com interoperabilidade pragmática. Os resultados alcançados fornecem evidências que os modelos para interoperabilidade sintática, semântica e pragmática descrevem os elementos necessários para prover uma comunicação transparente. |