Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Moreira, Tassara Almeida Pinto |
Orientador(a): |
Ramos, Lílian Barbosa |
Banca de defesa: |
Ramos, Lílian Barbosa,
dos Santos, Raquel Rocha,
Cortês, Elvira Barbosa Quadros |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Escola de Nutrição
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Programa de Pós-Graduação: |
em Alimentos, Nutrição e Saúde
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/30803
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Resumo: |
Existem diversos métodos para a estimativa da composição corporal e, dentre as técnicas mais utilizadas, destacam-se a antropometria e a bioimpedância elétrica. Assim como em diversos grupos populacionais, em alcoolistas a antropometria é um dos métodos mais utilizados para avaliar déficit nutricional. Objetivo: Comparar a composição corporal estimada por métodos antropométricos e bioimpedância elétrica em pacientes alcoolistas. Métodos: trata-se de um estudo transversal, com 109 indivíduos, do sexo masculino, com idades entre 20 e 69 anos. A composição e índices corporais foram avaliados por antropometria e bioimpedância, como índice de massa corporal, pregas cutâneas, percentual de gordura e índice de músculo esquelético. A existência de correlação entre os métodos foi avaliada pelo coeficiente de correlação de Pearson e o nível de concordância foi medido através do coeficiente Kappa. Resultados: As correlações entre os métodos foram estatisticamente significantes. Houve correlação positiva do índice de músculo esquelético com o índice de massa corporal (Pearson = 0,611), área muscular do braço corrigida (Pearson = 0,508) e músculo adutor do polegar (Pearson = 0,268), sendo a correlação mais forte encontrada entre o índice de músculo esquelético e o índice de massa corporal. Em relação ao percentual de gordura, a correlação mais forte foi encontrada com a prega cutânea bicipital (Pearson = 0,339), seguida do índice de massa corporal (Pearson = 0,300) e da prega cutânea tricipital (Pearson = 0,278). Quanto às variáveis de avaliação da massa muscular, houve concordância leve entre o índice de músculo esquelético e o índice de massa corporal (Kappa = 0,292), e não houve concordância entre o índice de músculo esquelético com a área muscular do braço corrigida (Kappa = 0,143) e com o músculo adutor do polegar (Kappa = 0,022). A concordância foi leve entre o percentual de gordura e o índice de massa corporal (Kappa = 0,327) e a prega cutânea tricipital (Kappa = 0,337). Conclusão: Houve correlação positiva entre os indicadores de avaliação da composição corporal derivados da bioimpedância e dos indicadores antropométricos, porém a concordância entre esses métodos foi considerada fraca, não permitindo concluir qual método melhor se aplica na avaliação do paciente alcoolista. Devido ao fato da BIA sofrer alterações da hidratação corporal, deve-se ter cautela na sua utilização em indivíduos alcoolistas crônicos. A composição corporal é um aspecto importante a ser avaliado e acompanhado em indivíduos alcoolistas para evitar déficit nutricional precoce ou monitorar excesso de adiposidade. |