Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Santana, Manoela Oliveira de Louse |
Orientador(a): |
Silva, Simone Bueno Borges da |
Banca de defesa: |
Rojo, Roxane Helena Rodrigues,
Aragão, Rodrigues Camargo,
Silva, Obdália Santana Ferraz,
Costa, Suzane Lima |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Instituto de Letras da Universidade Federal da Bahia
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Língua e Cultura
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/31657
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Resumo: |
O desenvolvimento da presente tese foi motivado por um questionamento que impulsionou uma investigação e uma problematização referentes a como se configuram saberes e fazeres docentes sobre multiletramentos no ensino e aprendizagem de línguas – português e inglês - em ambientes digitais no contexto do CETEP do Baixo Sul em Gandu-BA. Em busca de uma possível resposta para esse problema, numa perspectiva autoetnográfica (CAMERON, 1993; VERSIANI, 2002) e etnográfica (STREET, 2010), procedi com uma pesquisa qualitativa (TELLES, 2002; GIL, 2010), que descreve, interpreta e problematiza: as nossas interações – minhas e de outros dois sujeitos docentes - na sociedade tecnológica digital (LÉVY, 2003; PRIMO, 2009); como tem sido o nosso processo de formação docente tendo em vista o trabalho com as tecnologias digitais (PRETTO, 2011; ARAGÃO, 2007); o lugar dessas tecnologias em documentos curriculares como as OCEM (2006), as DCNEM (2010) e a BNCC (versões de 2015, 2016 e 2018) e de que forma se dão as mediações docentes em ambientes digitais como o facebook, o blog e o whatsapp. Para tanto, como alicerce teórico, afilio-me às discussões da Linguística Aplicada Crítica (MOITA LOPES, 2005; RAJAGOLAPAN, 2003; KUMARAVADIVELU, 2012; PENNYCOOK, 2001) que contemplam a dimensão cultural da língua e seu ensino para além de uma vertente formalista (PAIVA, 2012; MENDES, 2010), entendendo multiletramentos (COPE E KALANTZIS, 2000; ROJO, 2013 e ROJO e BARBOSA, 2015) como uma multiplicidade de linguagens e de culturas glocais, e tecnologias enquanto um pensar e um agir humanos (CUPANI, 2016; FOUCAULT, 1995). A pesquisa-formação que alimenta a reflexividade docente (SCHON, 1992; ZEICHNER, 1993) é uma aliada dessa abordagem, autorizando, na condição de resultado da pesquisa, a compreensão de que há um entrelugar para se instaurar os multiletramentos, numa hibridez de letramentos, quando se empreendem ações referentes a um web currículo (ALMEIDA, ALVES, OSB e LEMOS, 2014) que favorecem a produção e recepção de textos, usando a tecnologia digital não somente como um artefato, mas como uma ambiência em que, por meio da multimodalidade (SANTAELLA, 2008), do hipertexto (XAVIER, 2009), da colaboração e da interatividade, se desenvolve o pensamento computacional e o uso ético dessa tecnologia, aprimorando o conhecimento das dimensões textual, linguística, cognitivo-conceitual, sociodiscursiva somadas à performance crítica do(a) educando(a). |