Indicador de isoacessibilidade como ferramenta para o planejamento da mobilidade em regiões metropolitanas: o caso da região metropolitana de Salvador

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Lima, Jamile de Brito
Orientador(a): Delgado, Juan Pedro Moreno
Banca de defesa: Fonseca, Antônio Ângelo Martins da, Pitombo, Cira Souza
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Escola Politécnica
Programa de Pós-Graduação: Mestrado em Engenharia Ambiental Urbana
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/29469
Resumo: Este trabalho busca, com a utilização do indicador de isoacessibilidade, desenvolver um estudo comparativo entre as condições de acessibilidade atuais e futuras para a Região Metropolitana de Salvador, identificando os eventuais impactos no ordenamento territorial metropolitano, em curso, e demonstrar a importância da sua utilização para o planejamento da mobilidade na Região Metropolitana de Salvador. Como qualquer rede, a rede de transportes deve ser eficiente e para isso deve ser planejada e deve integrar o território a fim de interligar suas áreas. A sua eficiência também está relacionada com o quão acessível a rede é para a população. Os indicadores de acessibilidade revelam o quanto a rede é acessível e o quanto ela está favorecendo e facilitando os deslocamentos. A Região Metropolitana de Salvador tem passado por intervenções estruturantes no âmbito da mobilidade. O problema que se apresenta é se a futura rede de transportes de alta capacidade que está sendo implantada realmente irá atender as necessidades de acessibilidade da metrópole e sua região. Associada a essa questão surge a necessidade de refletir sobre as informações e parâmetros que são utilizados (ou não) para alicerçar esses projetos e decisões políticas visto que a região não segue a lógica de planejar para depois executar e sim inverte a ordem sem subsídios sólidos que justifiquem tais ações. Neste trabalho discute-se a importância dos estudos de acessibilidade e a utilização do indicador de isoacessibilidade para fundamentar os planos urbanos e de mobilidade, bem como o processo de tomada de decisão. As proposições têm consequências, essas podem ser positivas ou negativas. As intervenções podem contribuir com a melhoria da acessibilidade para a população residente, induzir a ocupação e possibilitar uma pressão em áreas ambientalmente sensíveis. Observa-se que a RMS e sua população não será favorecida com melhoria significativa dos indicadores de acessibilidade, salvo algumas exceções.