Análise comparativa da sustentabilidade de pequenas propriedades rurais sob manejos agrícolas convencional e agroecológico no baixo sul da Bahia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Piovesan, Juliana Costa
Orientador(a): El-Hani, Charbel Niño
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/5576
Resumo: A sustentabilidade é um tema freqüente entre governantes, pesquisadores, educadores, produtores e consumidores. A capacidade de suprir as necessidades de alimentação e consumo de hoje sem comprometer a viabilidade de populações humanas no futuro é um dos desafios mais importantes que a sociedade atual deve enfrentar. A produção agrícola e pecuária é responsável hoje pela conversão de matas e florestas nativas em monoculturas, que alteram características importantes da paisagem e esgotam, de maneira predatória, recursos naturais como água, solo e biodiversidade. Neste contexto, o desenvolvimento de um manejo agrícola que seja capaz de suprir as demandas sociais e, ao mesmo tempo, promover a manutenção e até a recuperação dos recursos naturais é fundamental para garantir a sobrevivência de futuras gerações.Este trabalho teve como objetivo investigar os efeitos de dois tipos de manejo agrícola, convencional e agroecológico, sobre a sustentabilidade de pequenas propriedades rurais produtoras de guaraná, no baixo sul da Bahia. O manejo convencional é caracterizado pela utilização intensiva de insumos a partir de avaliações sintomáticas das culturas, enquanto o manejo agroecológico é construído a partir de uma compreensão sistêmica e integrada dos processos ecológicos e das relações entre ecologia, sociedade e economia. Os resultados obtidos mostram que o manejo agroecológico é mais eficiente tanto para a manutenção da biodiversidade e de serviços ecossistêmicos a ela associados, como para a viabilidade econômica de suas práticas.