Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Almeida, Luís Tude Saback de |
Orientador(a): |
Ribeiro, Ossival Lolato |
Banca de defesa: |
Ribeiro, Gleidson Giordano Pinto de,
Santos, Edson Mauro,
Pinheiro, Alyson Andrade |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Escola de Medicina Veterinária e Zootecnia
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Programa de Pós-Graduação: |
Pós-Graduação em Zootecnia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/31003
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Resumo: |
ALMEIDA. Luis Tude Saback de. Msc. Universidade Federal da Bahia, julho de 2014. FARELO DE ALGAROBA COMO ADITIVO EM SILAGENS DE GRAMTVEAS TROPICAIS. Orientador: Ossival Lolato Ribeiro. Objetivou-se com este estudo avaliar a utilização de farelo de Algaroba como aditivo na ensilagem dos capins Tanzânia (Panicum maximum. Jacq. cv. Tanzânia) e Elefante (Pennisetum purpureum, Schum.). O experimento foi realizado em delineamento inteiramente casualizado. com quatro tratamentos, que consistiram de quatro níveis de inclusão de farelo de Algaroba (0%, 10%, 20% e 30%). cada um com cinco repetições, totalizando 20 unidades experimentais para o capim-Tanzânia e a mesma quantidade para o capim-Elefante. No experimento com silagem de capim-Tanzânia. os teores de hgnina e as perdas por gases não diferiram estatisticamente (P>0,05) entre os níveis de farelo de Algaroba testados. As demais variáveis apresentaram diferenças estatísticas (P<0,05). Os valores de pH mantiveram-se abaixo dos padrões normais descritos na literatura. As perdas por efluentes, os teores de nitrogênio amoniacal (N-NH3). fibra em detergente neutro (FDN). fibra em detergente ácido (FDA). carboídratos fibrosos (CF), matéria mineral (MM), extrato etéreo (EE), celulose e hemicelulose reduziram, enquanto a recuperação de matéria seca (MS) e os teores de MS, matéria orgânica (MO), proteína bruta (PB), carboídratos nào-fibrosos (CNF) e carboídratos totais (CT) e as digestibilidades in vitro da matéria seca (DIVMS) e da matéria orgânica (DVMO) aumentaram com a inclusão de farelo de Algaroba nas silagens. A produção dos ácidos orgânicos lático. acético, propiônico e butiríco sofreu efeito quadrático (P<0,05), com valores médios adequados para o ácido lático (3,81 na silagem com 10% de farelo de Algaroba; 3,32 na silagem com 20%; e 2,32 na silagem com 30%). As concentrações de ácido acético foram baixas, segundo os padrões adequados das silagens. e as dos ácidos butírico e propiônico indicaram a ocorrência de fermentações indesejáveis, ainda que em baixa intensidade, porém não comprometeram as silagens. que apresentaram adequada qualidade final. No experimento com silagem de capim-Elefante. os teores de lignina e celulose não diferiram (P>0,05) significativamente, mas as demais variáveis apresentaram diferença estatística (P<0,05). Os valores de pH foram inferiores aos padrões recomendáveis, enquanto as perdas por gases e efluentes e os teores de N-NH3. FDN. FDA. CF. MM. EE e hemicelulose reduziram com a inclusão de farelo de Algaroba à ensilagem. A recuperação de MS e os teores de MS, MO. PB. CNF e C'T apresentaram aumento. O uso de farelo de Algaroba como aditivo nas silagens dos capins Tanzânia e Elefante melhorou o perfil fennentativo e o valor nutricional das silagens. Com base nos resultados obtidos neste trabalho, recomenda-se o uso do farelo de Algaroba como aditivo em silagens dos capins Tanzânia e Elefante em níveis de até 30% de inclusão. O nível de 20% de inclusão do farelo de Algaroba é o mais adequado, uma vez que. nesse nível, o perfil fennentativo e o valor nutricional foram melhores que os obtidos com o nível de 10% de inclusão e pouco diferentes do observado no nível de 30% de inclusão. Além disso, o nível de 20% de inclusão possibilita formular dietas mais variadas sem extrapolar o teor de MS recomendável para as rações. |