Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
França, Elisete Santana da Cruz |
Orientador(a): |
Messeder, Suely Aldir |
Banca de defesa: |
Urpia, Ana Maria de Oliveira,
Vitorino, César Costa,
Oliveira, Eduardo David de,
Caetano, Marcio Rodrigo Vale,
Lima, Maria Nazaré Mota de,
Messeder, Suely Aldir |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Faculdade de Educação
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Programa de Pós-Graduação: |
Doutorado Multi-Institucional e Multidisciplinar em Difusão do Conhecimento
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/26353
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Resumo: |
Os debates sobre a construção das masculinidades têm se mostrado um campo de pesquisa profícuo no âmbito das Ciências Sociais. E os estudos sobre a temática evidenciam que masculinidades são construídas e reconstruídas com base em projetos sociais, políticos e pedagógicos. Nesse sentido, tais masculinidades não são estáticas, vez que se transformam ao longo do tempo, e, para, além disso, não pode ter como ponto de partida apenas o sexo considerado biológico, visto que, são configurações de práticas reiteradas pelos sujeitos masculinos e femininos e que balizam as relações de gênero. Deste modo, o intuito dessa investigação é compreender como as relações de sociabilidade influenciam na construção e (re) interpretação das masculinidades de jovens numa escola pública estadual de Salvador. Nesse sentido, o estudo constituiu-se em uma pesquisa qualitativa, considerada como metodologia adequada por buscar responder a questões presentes no contexto social situado cultural e historicamente. Destarte, realizou- se um estudo de caso com jovens estudantes de uma escola pública do Ensino Médio de Salvador. Para tanto, utilizamos como instrumentos da pesquisa, entrevistas, observação participante e o grupo focal. Vale salientar que três categorias emergiram com mais relevantes na interpretação da pesquisadora e no próprio limite da pesquisa no discurso dos jovens: as brincadeiras, família e violência. Desse modo, e partindo das minhas incursões interpretativas no trabalho como educadora e como pesquisadora, depreendi que nas escolas temos uma pedagogia da heteronormatividade. Os resultados apontaram que as masculinidades são negociadas durante todo o processo de socialização dos sujeitos sociais. Admite- se que a família, em especial mães e pais, atua como co-partícipe no processo de construção, reconstrução e reinterpretações da ordem de gênero e que a masculinidade do “verdadeiro homem” está associada à força, resistência, dureza e que é aprendida por meio dos ensinamentos do pai. Palavras-chave: Brincadeiras; Famílias; Violência; Masculinidades; Relações de Gênero. |