Avaliação da fototerapia laser em fraturas cirúrgicas em tíbia de coelhos submetidas ou não a enxerto ósseo cerâmico bifásico

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Aciole, Gilberth Tadeu dos Santos
Orientador(a): Pinheiro, Antonio Luiz Barbosa
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Programa de Pós- Graduação em Odontologia da UFBA
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/10531
Resumo: O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito da fotobiomodulação laser (780nm, 50mW, 4x4J/cm2 = 16J/cm2, ϕ 0,5cm2, CW) associada ou não a implante de Enxerto Ósseo Cerâmico Bifásico e Reparação Óssea Guiada através da técnica de histologia, histomorfometria, espectroscopia Raman e Fluorescência laser no reparo de fraturas cirúrgicas fixadas com o sistema de fixação rígida (miniplacas) ou semi-rígida (fio de aço) em tíbias de coelhos. Foram utilizados 27 coelhos Oryctolagus que foram divididos em nove grupos e mantidos em gaiolas individuais em temperatura média de 22°C, ambientação dia/noite, alimentação sólida e água ad libidum. As fraturas foram produzidas sob anestesia geral (Ketamina 0,4ml/Kg IP e Xilazina 0,2ml/Kg IP). No período pós operatório os mesmos receberam em dose única, como terapia antimicrobiana (Pentabiótico 0,2ml/Kg IM) e como terapia antiinflamatória e analgésica (Banamine 0,1ml/Kg IM). Nos grupos II, III, IV e V foram realizadas as fraturas e os cotos ósseos fixados com sistema rígido (FIR). Nos grupos VI, VII, VIII e IX a fratura foi realizada e logo depois fixada com sistema semi-rígido (FISR). Em seguida, foi feita a colocação do enxerto e da membrana nos grupos III, V, VII e IX. Os animais dos grupos IV, V, VIII e IX foram irradiados durante 14 (catorze) dias, a cada 48 horas com uma dose de 16J/cm2, de forma pontual em 4 (quatro) regiões adjacentes a área da fratura óssea (4 x 4J/cm2). Os animais foram sacrificados no 30° dia pós-operatório através de overdose de anestesia geral (Ketamina e Xilazina IP) e administração de Cloreto de Potássio (5ml/Kg, IV). Em seguida os espécimes foram removidos, sendo metade encaminhado para análises histológica e histomorfométrica e a outra metade para análise por espectroscopia Raman. Antes da cirurgia e da morte animal a fluorescência laser foi medida. Histologicamente, observou-se um preenchimento das fraturas por um trabeculado ósseo maduro nos grupos onde houve o uso da associação laser, HATCP e ROG nos grupos tratados com FIR e FISR. Histomorfometricamente verificou-se maior neoformação óssea e maior deposição de colágeno, menor quantidade reabsorção óssea e de infiltrado inflamatório nos grupos nos quais o laser foi associado a HATCP. As análises por fluorescência laser (DIAGNOdent®) e por espectroscopia Raman, observaram-se diferenças significantes entre os grupos (p<0.001) entre os grupos tratados com FIR e FISR. A correlação de Pearson evidenciou uma correlação negativa entre as medidas de fluorescência e deslocamento Raman. Concluiu-se que a fotobiomodulação Laser infravermelho acelerou o reparo de fraturas ósseas e que quando o laser foi associado a HATCP e ROG esta causou aumento da deposição da HAC. Adicionalmente, o uso do DIAGNOdent® como instrumento de biópsia óptica pode ser útil.