Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Spínola, Vera Maria Luz |
Orientador(a): |
Ribeiro, Maria Teresa Franco |
Banca de defesa: |
Suarez, Marcus Alban,
Martins, José Vítor Bomtempo,
Ferreira Júnior, Hamilton de Moura |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Escola de Administração
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Programa de Pós-Graduação: |
Núcleo de Pós-Graduação em Administração - NPGA
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/24581
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Resumo: |
Considerando o crescente uso do plástico no automóvel, o objetivo do corrente trabalho é estudar os efeitos da demanda do Complexo Industrial Ford Nordeste - em operação desde 2001, em Camaçari, Região Metropolitana de Salvador (RMS), Bahia, Brasil - sobre o aglomerado local de empresas manufatureiras de plásticos, bem como os efeitos para trás sobre a cadeia Petroquímica, produtora de resinas termoplásticas, particularmente o Pólo Petroquímico de Camaçari, implantado em 1978. A partir das idéias de Alfred Marshall sobre as externalidades geradas pela concentração de empresas em aglomerados industriais, formulou-se a hipótese de que a montadora criaria demanda aos transformadores locais de plásticos. Para desenvolver o estudo, inicialmente trava-se um diálogo entre conceitos de correntes teóricas identificadas com a Economia Industrial e Regional relevantes ao entendimento do objeto, a exemplo de barreiras à entrada; economias de escala e de escopo; custos de transação; inovação; capital social; além de algumas idéias de autores vinculados à Geográfica Econômica. O estudo de caso está dividido em três etapas: (1) dinâmica da indústria petroquímica e inserção do Pólo de Camaçari; (2) perfil das empresas de transformação de plásticos particularmente daquelas instaladas na RMS; (3) interface da indústria automobilística com a cadeia petroquímica/artefatos plásticos. Como fontes de pesquisa empírica, foram utilizadas publicações técnicas, a base de dados da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) do Ministério do Trabalho e do Emprego (MTE), e principalmente dados primários coletados diretamente de diferentes representantes do setor, por meio de questionários e entrevistas. Não há evidências de que já se tenham criado as esperadas relações endógenas entre o Complexo Industrial Ford Nordeste e as cadeias produtivas locais. |