Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Molina, Valentina Paz Bascur |
Orientador(a): |
Mano, Maíra Kubík Taveira |
Banca de defesa: |
Colling, Leandro,
Iamamoto, Sue Angelica Serra |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Estudos Interdisciplinares sobre Mulheres, Gênero e Feminismo
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/32253
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Resumo: |
A presente investigação pretende apresentar as trajetórias de vida de três escritoras mapuche, que tem se destacado no cenário literário chileno nas últimas décadas: Maribel Mora Curriao, Graciela Huinao e Rayen Kvyeh. A partir do diálogo entre as suas trajetórias de vida e obras, cabe nos perguntar, como as mulheres poetas mapuche criam os seus processos de subjetividade? A partir das suas narrativas de vida, consideramos que elas, através da criação literária, expressam formas de vida que se contrapõem às identidades impostas, sejam sociais, raciais étnicas e de gênero. Nosso objetivo é refletir acerca da construção das suas subjetividades através do ofício de escrever-se. Acreditamos na importância das análises voltadas para as experiências e trajetórias de mulheres mapuche, pois elas podem contribuir com a desconstrução dos imaginários coloniais, racistas e sexistas. As narradoras, escritoras e poetas têm registrado a luta para que as expressões artísticas do povo mapuche sejam reconhecidas pelo cânone literário, já que as dinâmicas de exclusão estão assentadas nas raízes da colonização europeia que valoriza a tradição escrita e o espanhol como língua oficial, e na formação dos Estados Nacionais que excluem as narrativas contrahegemônicas dos povos indígenas. |