Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Sousa, Ycaro da Silva Falcão de
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Orientador(a): |
Souza, Fabrício de
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Banca de defesa: |
Souza, Fabrício de
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Bichara, Ilka Dias
,
Santos, Bruna Colombo dos
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Bahia
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Psicologia (PPGPSI)
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Departamento: |
Instituto de Psicologia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufba.br/handle/ri/39478
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Resumo: |
O brincar tem sido objeto de estudos no campo da Psicologia e de outras áreas do conhecimento por se qualificar como marcador biológico, psicológico e social da espécie humana, bem como sua expressiva importância para o desenvolvimento infantil. Entretanto, em crianças com desenvolvimento atípico, especialmente aquelas com Transtorno do Espectro Autista (TEA), o brincar é acompanhado por contextos empobrecidos de interação entre pares, por dificuldade de iniciar e sustentar comunicação, pela falta do jogo social, além de outros déficits associados às habilidades socioemocionais. O objetivo deste trabalho foi investigar o brincar de crianças com TEA com diferentes níveis de suporte. Foram selecionadas 14 crianças com idades de 6 a 9 anos, 7 neurotípicas e 7 com diagnóstico de TEA. O estudo foi realizado em uma clínica especializada e em uma escola privada, situada em Salvador-BA. Para a coleta de dados foi realizada a gravação audiovisual das sessões de observação e o emprego da folha de registro para observação do brincar livre. Foram registrados 1.680 intervalos de observação sistemática. Os dados foram analisados a partir do Microsoft Office Excel 2019 e SPSS versão 25 (Software Estatísticas Package For Social Science) para emprego de teste estatísticos, a saber: Mann-Whitney, Correlação de Spearman e ponto-bisserial. Os resultados mostraram que o brincar funcional foi o mais prevalente entre os diferentes níveis de suporte no TEA; a maior ocorrência do comportamento de brincar foi de criança nível 1 de suporte, sendo que elas brincaram mais com brinquedos sensório-motor, e crianças nível 2 e 3 escolheram mais brinquedos mundo-técnico. As crianças com TEA tenderam a apresentar uma interação solitária em detrimento da interação de grupo, apresentando frequência elevada de respostas de observação e de exploração quando comparadas a crianças neurotípicas. Por fim, concluímos que todas as crianças com TEA apresentaram o comportamento de brincar, mas de forma variada dentre os níveis de suporte em termos de frequência, na interação com pares, no uso de brinquedos, nos tipos de brincar e em outros comportamentos associados, como observação, exploração e conversação. |