Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Nascimento, Aline Carvalho
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Orientador(a): |
Zen, Giovana Cristina
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Banca de defesa: |
Zen, Giovana Cristina
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Scarpa, Regina Lúcia Poppa
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Molinari, María Claudia
,
Trindade, Lúcia Gracia Ferreira |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Bahia
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE)
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Departamento: |
Faculdade de Educação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufba.br/handle/ri/37065
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Resumo: |
A presente pesquisa exploratória, de natureza psicogenética, se propôs a analisar compreensivamente as conceitualizações das crianças brasileiras que já fonetizam a escrita, diante do desafio de decidir em que ordem devem ficar as letras na produção escrita. As crianças participantes tinham 6 e 7 anos de idade e estavam cursando o 1º ano do Ensino Fundamental. A investigação se deu em uma escola pública do município de Itaberaba, interior da Bahia, e a amostra contou com 11 crianças, nos níveis de conceitualização silábico e silábico-alfabético. Realizou-se diagnóstico inicial para identificação dos níveis de escrita das crianças e a partir disso foram propostas três tarefas, individualmente, em dois dias consecutivos: produção da primeira versão de uma lista de sete nomes de animais, produção da segunda versão da mesma lista e revisão das escritas. As palavras da lista foram selecionadas tendo em vista contemplar uma variedade de estruturas silábicas ‒ contando com CV, CVC, CVV, V, VC, para análise sobre como as crianças representavam cada uma delas nas suas produções escritas ‒ e relações com as particularidades do português brasileiro. Nessa direção, os procedimentos de pesquisa possibilitaram a produção de dados sobre as reflexões realizadas pelas crianças e decisões tomadas sobre a ordem das letras nas palavras. Os resultados destacaram a potência dos momentos de escrita por si só pelas crianças e o quanto a revisão das próprias escritas potencializa a reflexão sobre quantas, quais e em que ordem colocar as letras na sua produção escrita. Os resultados também evidenciaram que as questões de ordem enfrentadas pelas crianças na sua produção escrita são movidas pelas conceitualizações, que são internas, e também por particularidades relacionadas às características do português brasileiro ‒ no caso desta investigação, a língua materna. Durante todo o percurso da pesquisa procurou-se considerar as ideias das crianças, como uma decisão política de oportunizar o direito de elas serem escutadas e compreendidas. |