Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Queiroz, Sabrina Rayna Vilar
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Orientador(a): |
Silva, Márcia Virgínia Mignac da |
Banca de defesa: |
Silva, Márcia Virgínia Mignac da,
Machado, Adriana Bittencourt,
Silveira, Paola de Vasconcelos |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Bahia
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Dança (PPGDANCA)
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Departamento: |
Escola de Dança
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufba.br/handle/ri/38584
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Resumo: |
Esta dissertação surge com a tarefa de romper com as narrativas hegemônicas sobre a Dança de Salão na Paraíba, eixo Campina Grande, que por muito tempo tenderam a insistir na manutenção de uma história única das pessoas fazedoras. Teve como objetivo analisar criticamente a presença da mulher enquanto docente, no contexto de ensino da Dança de Salão, com o interesse em questionar o lugar do homem, tido como sujeito sabedor. Para isso, por meio de leituras e análises sistemáticas, foi construído um referencial teórico concernente às relações estabelecidas entre Dança de Salão, corpo e docência, em diálogo com os estudos de gênero e sexualidades, feminismos interseccionais e decoloniais. Destacam-se pessoas pesquisadoras como Katz e Greiner (2005, 2021); Silveira (2018; 2021); Polezzi (2020); Ribeiro (2019); Nascimento (2021); Lugones (2019); Oyèronké (2021); Akotirene (2019); Kilomba (2020); Spivack (2010) e bell hooks (1989; 2013). A abordagem metodológica combinou, pesquisa de campo via aplicação de entrevistas semiestruturadas e análise dos exemplos que constituem o corpus da pesquisa. Espera-se que este estudo contribua para um levantamento de questões para um debate mais amplo, ao mesmo tempo que histórias não contadas possam insurgir para a decolonização do ensino. Por fim, propõe-se fomentar possibilidades de uma docência transgressora, que permita diversas experiências de mulheridades que desafie os poderes patriarcais e a recusa da subalternidade imposta aos corpos das mulheres, assim como uma transformação da consciência histórica e a reavaliação do protagonismo das pessoas docentes, sobretudo em uma dança que a generificação dos corpos é também um lugar de poder. |