Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Santos, Laerte Marlon Conceição dos |
Orientador(a): |
Portela, Ricardo Wagner Dias |
Banca de defesa: |
Hanna, Samira Abdallah,
Machado, Bruna Aparecida Souza,
Guez, Marcelo Andres Umzsa |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Escola de Medicina Veterinária e Zootecnia
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Programa de Pós-Graduação: |
Pós-graduação em Ciência Animal nos Trópicos
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/31745
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Resumo: |
A Linfadenite Caseosa (LC) é uma doença infecto-contagiosa debilitante causada pela bactéria Corynebacterium pseudotuberculosis. É caracterizada pelo desenvolvimento de granulomas encapsulados em linfonodos e órgãos, levando a perdas econômicas significativas na caprinovinocultura. O tratamento clínico da LC é geralmente refratário à terapia antibiótica devido ao encapsulamento dos granulomas. A a própolis tem sido objeto de estudos intensivos devido as suas propriedades biológicas e farmacológicas, tal como antibacterianas. Objetivou-se com o presente estudo avaliar a susceptibilidade de C. pseudotuberculosis perante extratos de própolis obtidas pelos métodos de extração supercrítica e etanólica. Foram utilizadas três cepas de C. pseudotuberculosis, a cepa padrão 1002, a cepa patogênica VD57 e a cepa viscerotrópica N1. Para o teste de susceptibilidade a antimicrobianos comerciais utilizou-se as metodologias de disco difusão e microdiluição em caldo. A metodologia da microdiluição em caldo foi utilizada para determinar a Concentração Inibitória Mínima (MIC) e a Concentração Bactericida Mínima (MBC) sobre C. pseudotuberculosis frente aos extratos supercríticos e etanólicos de própolis. Os resultados do teste de sensibilidade utilizando antibióticos comerciais indicaram uma elevada sensibilidade das cepas de C. pseudotuberculosis aos agentes antimicrobianos. O extrato etanólico de própolis verde apresentou a melhor atividade antimicrobiana contra C. pseudotuberculosis, cepa 1002. O extrato supercrítico de própolis vermelha apresentou a melhor atividade antimicrobiana contra C. pseudotuberculosis, cepa VD57. Observamos uma menor atividade antimicrobiana do extrato etanólico de própolis marrom frente as cepas testadas. Conclui-se que o extrato de própolis vermelha supercrítica e verde etanólica apresentaram as melhores atividades antimicrobiana contra as cepas de C. pseudotuberculosis, e podem ser consideradas como opção em futuros estudos sobre o tratamento e prevenção da LC. |