Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Ekerman, Sergio Kopinski |
Orientador(a): |
Suarez, Naia Alban |
Banca de defesa: |
Fernandes, Ana Maria,
Gordilho Souza, Ângela Maria,
Mazarro, Alejandro De Castro,
Lopes, João Marcos de Almeida,
Koury, Ana Paula,
Suarez, Naia Alban,
Andrade Júnior, Nivaldo Vieira de |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Faculdade de Arquitetura da Universidade Federal da Bahia
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Arquitetura e Urbanismo
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/27048
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Resumo: |
O atendimento às demandas habitacionais da camada mais pobre da população persiste como desafio à sociedade brasileira, motivo pelo qual refletimos sobre a atuação do arquiteto urbanista neste contexto. Para tanto, debruçamo-nos sobre uma visão da tecnologia da construção para trabalhos neste campo e a sistematização das principais modalidades de conjunção entre autoconstrução e intervenção estatal vigentes na América Latina desde os anos cinquenta do século passado, a partir do ponto de vista de personagens como o arquiteto e urbanista inglês John Turner (1927-) e seu colega Ian Terner (1939-1996). A técnica da construção, mais especificamente aquela relacionada a processos de pré-fabricação, é o fio condutor da pesquisa que se aprofundada na obra realizada com argamassa armada pelo arquiteto e urbanista João da Gama Filgueiras Lima (1932-2014) em bairros populares, uma experiência contribuidora à consolidação da cultura de urbanização de favelas como premissa de pensamento urbanístico no país. Nossa análise se baseia em levantamento histórico e técnico sobre as fábricas, moldes, sistemas e equipamentos desenhados para Salvador (Programa Vale do Camurujipe, RENURB e FAEC – 1979-1989), Rio de Janeiro (Fábrica de Escolas – 1984-1986) e Abadiânia (1983 a 1984), além do projeto para as miniusinas do Programa Minha Casa, Minha Vida (2012), em Salvador. A tese é que o fundamental papel do arquiteto e urbanista no atendimento às demandas da autoconstrução assistida depende da sintonia alcançada entre as técnicas da construção, neste caso aquelas ligadas a processos de pré-fabricação, e princípios da "tecnologia e autonomia". |