Migração reversa no tempo com filtro de forma no domínio da imagem

• Ano de defesa: 2022
• Autor(a) principal: Figueiredo, Nei Davi Costa
• Orientador(a): Pestana, Reynam da Cruz
• Banca de defesa: Pestana, Reynam da Cruz , Araújo, Edvaldo Suzarthe de , Silva, Michelângelo Gomes da
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Federal da Bahia
• Programa de Pós-Graduação: Pós-Graduação em Geofísica (PGEOF)
• Departamento: Instituto de Geociências
• País: Brasil
• Palavras-chave em Português: Sísmica; Migração; Imageamento; Filtro; Inversão
• Área do conhecimento CNPq: CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS::GEOFISICA::GEOFISICA APLICADA
• Link de acesso: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/36245

A construção de imagens sísmicas através da migração reversa no tempo (Reverse Time Migration - RTM), em dados pré-empilhados e no domínio do tempo, requer a correlação cruzada entre o campo de onda da propagação direta da fonte e aquele oriundo da propagação reversa dos receptores. No presente trabalho, além do que é feito convencionalmete, a migração RTM será feita mediante propagação direta do campo de onda da fonte e propagação reversa do campo nos receptores realizadas ao mesmo tempo e, a cada passo de extrapolação, sendo transformadas para o domínio da frequência. Nesse novo domínio a condição de imagem é aplicada e a imagem é construída sem a necessidade de armazenar os instantâneos de propagação direta da fonte. Ademais, tais resultados da migração RTM são utilizados como entrada para a migração RTM por mínimos quadrados (Least-Squares Reverse Time Migration - LSRTM) no domínio da imagem. Diversas são as maneiras de fazer LSRTM e obter uma aproximação da inversa da matriz Hessiana para remover o seu efeito na imagem migrada final, sendo esta matriz o operador de desfocalização responsável pelo efeito "borrador'' presente na imagem migrada oriunda da migração convencional. Neste trabalho, busca-se calcular filtros de focalização não-estacionários no domínio da imagem que aproximem a Hessiana para então removê-la do dado migrado, resultando numa imagem com melhor qualidade em termo de resolução e iluminação. Assim, parte-se do resultado das migrações RTM no tempo e na frequência para avaliar o resultado da aplicação posterior do LSRTM no domínio da imagem para essas duas entradas distintas. Ademais, demonstra-se aqui ser mais adequado, numa abordagem de mínimos quadrados, estimar o filtro que aproxima a Hessiana para depois estimar a imagem final, ao invés de estimar o filtro que aproxima a inversa da Hessiana e a partir da aplicação deste obter a imagem final. Os resultados aqui obtidos foram gerados utilizando os modelos Marmousi e Pluto, demonstrando-se que a abordagem através de filtros de forma no domínio da imagem consegue produzir resultados superiores aos obtidos com RTM convencional.