Em busca do desenvolvimento de competências didático-pedagógicas no contexto da formação inicial de docentes em ciências biológicas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Smania-Marques, Roberta
Orientador(a): El-Hani, Charbel Niño
Banca de defesa: Teixeira, Cristina Maria D'Ávila, Munford, Danusa, Barzano, Marco Antônio Leandro, Almeida, Rosiléia Oliveira de
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Instituto de Física
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENSINO, FILOSOFIA E HISTÓRIA DAS CIÊNCIAS
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/26041
Resumo: Ser competente implica em uma ação, em um agir. Portanto, para ser docente é importante conhecer a matéria a ser ensinada, mas isso não basta. É necessário desenvolver competências didático-pedagógicas para agir e intervir na sala de aula, quer seja na urgência, na incerteza ou na calmaria. Para desenvolvermos nossas competências é necessária a tomada de consciência sobre quem somos e o que queremos enquanto profissionais. Nesta tese tenho a pretensão de apresentar minhas angústias, estratégias e reflexões acerca do desenvolvimento das competências didático-pedagógicas na formação docente inicial. No primeiro capítulo apresento reflexões sobre as políticas educacionais e os processos de formação docente no Brasil e na Suíça. A comparação nos oferece pistas e sugestões acerca dos problemas e soluções encontradas para diferentes contextos. O segundo capítulo contribui com a discussão do uso do conceito de competência no campo educacional, em especial no ensino de ciências, a partir da reflexão sobre: 1) Quais são os significados atribuídos ao termo “competência” encontrados na literatura? 2) Quais são os mal-entendidos sobre o termo “competência”? 3) Com base nas respostas |s questões anteriores, qual seria o conceito mais adequado de competência para ser usado no ensino de ciências, a fim de evitar aqueles mal-entendidos? O terceiro capítulo apresenta uma reflexão sobre as expectativas em relação ao ensino de Ciências, em âmbito nacional e internacional, tanto em relação às competências, quanto aos conteúdos factuais, conceituais, procedimentais e atitudinais a partir das análises das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Programme for International Student Assessment – PISA). O quarto capítulo tem como objetivo principal a descrição de perfis de desempenho da prática docente na formação inicial. Os perfis foram traçados a partir da realização de tarefas específicas para a tomada de consciência, o desenvolvimento de competências e a reflexão didático-pedagógica. As ferramentas apresentadas nesta tese mostram-se interessantes recursos a serem explorados e aperfeiçoados por outras/os formadoras/es. No entanto, não tenho a pretensão de apresentar estas reflexões como fórmulas ou receitas que possam ou devam ser seguidas. Os diferentes contextos e percursos de formação inicial requerem ações específicas, não padronizadas.