Ética não é titica: formação da atriz no Esquadrão da Vida quando o coração transborda

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Oliveira, Maíra
Orientador(a): Coutinho, Denise Maria Barreto
Banca de defesa: Queiroz, Fernando Antônio Pinheiro Villar de, Villas Bôas, Rafael Litvin
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Escola de Teatro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas
Departamento: Não Informado pela instituição
País: brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/33706
Resumo: Apresenta-se aqui uma reflexão sobre a ética do fazer teatral, a partir da vivência no grupo de teatro Esquadrão da Vida, fundado em Brasília, no ano de 1979, por Ary Pára-Raios, pai da autora, morto em 2003. A pesquisa advoga a ideia de que não há fazer teatral sem implicação ética que, por sua vez, é capaz de produzir experiências pessoais e sociais transformadoras. A dissertação foi escrita em forma de cartas para o pai, e descreve e analisa a história e trajetória do grupo e do processo criativo e encenação da peça “Quando o Coração Transborda”. Na cartaintrodução, ideias sobre ética presentes no discurso de povos originários africanos e indígenas entremeiam-se ao contexto de produção do grupo cuja história se confunde com a própria história cultural de Brasília. No primeiro capítulo-carta, o foco é o Esquadrão da Vida, seu nascimento, sua identificação com Brasília, sua história. O segundo capítulo-carta trata do processo criativo e da encenação do monólogo “Quando o coração transborda”, dirigido e encenado pela autora. No terceiro capítulo-carta, defende-se a importância do teatro feito com ética para um mundo diferente; a proposta é um manifesto ao teatro, neste tempo de pandemia.