Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Neves, Belinda Maria de Almeida |
Orientador(a): |
Freire, Luiz Alberto Ribeiro |
Banca de defesa: |
Pereira, Sonia Gomes,
Hernandez, Maria Herminia Olivera,
Santos, Fabricio Lyrio,
Silva Filho, Wellington Mendes da,
Freire, Luiz Alberto Ribeiro |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Escola de Belas Artes
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Artes Visuais
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/34322
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Resumo: |
A quarta igreja do Colégio da Bahia – após a expulsão da Companhia de Jesus no século XVIII – abrigou o cabido da diocese a partir de 1766, em virtude da antiga igreja da Sé se encontrar em obras. O traslado provisório tornou-se posteriormente definitivo e o templo dos jesuítas passou a Catedral metropolitana ainda no século XVIII. Em 1923 foi elevada à categoria de Basílica e seu arcebispo intitulado Primaz do Brasil. A pesquisa se propôs a estudar o que ocorreu com o programa iconográfico da igreja concebido pela Companhia de Jesus após a expulsão daqueles religiosos. Entre os objetivos está o estudo da ornamentação da Catedral Basílica considerando as alterações realizadas; as reformas, datas e possíveis orientações; a catalogação de artistas, artífices e profissionais envolvidos com obras e eventos relevantes no templo; a análise de transformações iconográficas e estilísticas, assim como a relação com a estética jesuítica. Para o estudo do contingente foi considerada a abrangência entre 1760 – a partir do Inventário da igreja – até as últimas intervenções ocorridas em dezembro de 2019. As principais fontes que fundamentaram a investigação são documentos primários, fotografias de acervos variados e da autora, bibliografia sobre o tema, teses e dissertações, entrevistas e o acompanhamento das obras de restauração pelo IPHAN entre 2015 e 2018, realizada mediante recursos do PAC – Cidades Históricas. Entre os resultados obtidos nos foi possível identificar as principais obras e reformas ocorridas na igreja e os elementos decorativos atribuídos ao período jesuítico e pós-jesuítico. A pesquisa contribui, igualmente, com uma revisão bibliográfica a respeito dos elementos decorativos e a pintura religiosa dos altares, suas atribuições e interpretações dos pintores jesuítas. Avança no esclarecimento e compreensão dos elementos decorativos e históricos da ornamentação da quarta igreja do Colégio da Bahia, e como ocorreu o desenvolvimento artístico dos altares. Esclarece que prevaleceu nos primórdios da quarta igreja dos jesuítas a pintura decorativa a têmpera nos tetos, paredes, cimalhas e cantaria. A execução da talha nos altares foi gradativa, dentro das reformas e melhorias da igreja ainda no período jesuítico. No período pós-jesuítico identifica e contribui com novas proposições a respeito das reformas na capela-mor e demais capelas da igreja, além da sacristia e o ambiente da antiga livraria, posteriormente destinado para museu de arte religiosa. A pesquisa apresenta dois Apêndices: no primeiro estão desenhos com os motivos de pinturas parietais que ornamentam a igreja e a identificação entre período jesuítico e pós-jesuítico; no segundo, a relação de profissionais envolvidos com obras e eventos correlatos, desde o século XVIII até o XXI. |