Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Moreira, Pablo Maciel Brasil
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Orientador(a): |
Oliveira, Marcio Galvão Guimarães de
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Banca de defesa: |
Pinto, Rodrigo Silveira
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Noblat, Antônio Carlos Beisl
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Oliveira, Marcio Galvão Guimarães de
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Bahia
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva (PPGSC - IMS)
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Departamento: |
Instituto Multidisciplinar em Saúde (IMS)
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufba.br/handle/ri/36958
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Resumo: |
Introdução: Às decisões clínicas sobre a terapia anti-hipertensiva estão diretamente relacionadas com os valores pressóricos do paciente. As medidas da Pressão Arterial (PA) realizadas em consultório são menos confiáveis que as medidas realizadas pelo paciente no seu domicílio, quando aplicado um protocolo de Monitorização Domiciliar da Pressão Arterial (MRPA). O uso da MRPA associada ao manejo da farmacoterapia para tratamento da hipertensão em idosos, realizada por farmacêuticos, pode melhorar os desfechos nestes pacientes. Objetivos: Avaliar a eficácia da MRPA associada ao manejo da terapia medicamentosa por farmacêuticos para otimizar o tratamento anti-hipertensivo em idosos. Métodos: Ensaio clínico randomizado aberto de grupos paralelos. Foram incluídos idosos hipertensos, atendidos em uma farmácia pública de um município de médio porte do interior da Bahia. No grupo controle, o participante recebeu um medidor digital de PA e instruções sobre como realizar a MRPA. O médico de família recebeu um relatório com os valores da PA para decidir sobre alterações no tratamento. No grupo intervenção, o participante também realizou a MRPA e o farmacêutico aplicou um protocolo de gestão da terapêutica medicamentosa. O médico de família recebeu sugestões para otimização da terapia anti-hipertensiva, além do relatório com os valores da PA. Foram considerados os seguintes desfechos: a proporção de participantes com desprescrição de medicamentos anti-hipertensivos, outros ajustes de tratamento e a diferença na PA média entre os grupos 45 dias após a realização da MRPA. Resultados: 161 participantes em cada grupo completaram o estudo. Houve desprescrição de anti-hipertensivos em 31 (19,3%) dos participantes do grupo intervenção versus 11 (6,8%) do grupo controle (p=0,01). 14 (8,7%) dos participantes tiveram a inclusão de anti-hipertensivos no grupo intervenção versus 11 (6,8%) no grupo controle (p=0,52). A média da PA Sistólica de consultório e na MRPA Sistólica foi menor no grupo intervenção (p-valor=0,22 e 0,29, respectivamente). Conclusões: O uso da MRPA acompanhado de um protocolo de manejo da terapia medicamentosa realizado por profissionais farmacêuticos foi eficaz na otimização da terapia anti-hipertensiva em idosos atendidos na atenção primária à saúde. |