Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Magalhães Filho, Paulo Andrade |
Orientador(a): |
Barreto, Paula Cristina da Silva |
Banca de defesa: |
Santos, Jocélio Teles dos,
Abib, Pedro Rodolpho Jungers |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/30810
|
Resumo: |
Através deste trabalho, pretendemos debater as identidades angoleiras, ligadas a diferentes linhagens da capoeira angola. A identidade angoleira se constrói através de discursos sobre a tradição, que tende a reificá-la como um legado ancestral que se perpetua de modo fixo e imutável. Há, entretanto, intensas disputas dentro do campo angoleiro pelo poder de nomeação, pela definição de quem ou o quê é mais tradicional, puro e legítimo. Essas disputas frequentemente se materializam em sinais identitários, fronteiras que simbolizam o pertencimento a determinada linhagem, sejam elas uniformes, graduações, modelo de ritual e/ou códigos corporais. Essas fronteiras, entretanto, embora pretendam materializar uma ligação direta com o passado, se deslocam e transformam constantemente. O uso de cordões de graduação pelos angoleiros baianos é um bom exemplo disto, bem como as polêmicas em torno da fundação da ABCA (Associação Brasileira de Capoeira Angola). Pretendemos enfocar alguns momentos históricos em que houve fortes disputas pela definição da capoeira angola, seus sentidos e fronteiras, identificando alguns dos grupos protagonistas do processo de revitalização e organização política da capoeira angola na década de 1980. Por fim, caminharemos para a construção de um conceito nativo de tradição e de suas transformações, a partir da visão dos mestres angoleiros. |