Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Anjos, Waneska Cunha dos
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Orientador(a): |
Dantas Neto, Paulo Fábio
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Banca de defesa: |
Tarouco, Gabriela Silva
,
Mendes, Denise Cristina Vitale Ramos
,
Oliveira, Cloves Luiz Pereira
,
Sanches Filho, Alvino Oliveira
,
Pereira, Carla Galvão
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Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Ciências Sociais (PPGCS)
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Departamento: |
Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (FFCH)
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufba.br/handle/ri/40576
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Resumo: |
O objetivo central desta tese é analisar como as organizações partidárias selecionam seus candidatos no sistema político e eleitoral brasileiro através da comparação dos processos de seleção realizados por doze partidos (PT, DEM, MDB, PSDB, PSB, PPS, PV, PRB, PSC, PTN, PCdoB e PSOL), tendo como base o cargo de vereador nas eleições de 2016 na capital da Bahia, assim como compreender as estratégias eleitorais, as regras formais e informais que interferem na composição das listas finais. O trabalho se insere teoricamente num campo ainda pouco estudado no Brasil, que considera a seleção de candidatos como parte crucial do recrutamento legislativo no âmbito dos partidos políticos. Para tal propósito comparativo, utiliza-se o conceito de institucionalização do modelo organizativo de Panebianco (2005), a partir do qual busca-se responder a seguinte questão: em que medida os processos partidários afetam a inclusividade dos perfis selecionados e o grau de representatividade demográfica das listas de candidatos? A tese buscou ainda compreender as seguintes dimensões da seleção: mergulhar nas estratégias eleitorais adotadas pelos partidos; analisar as regras formais presentes na legislação eleitoral e estatutária; e desvendar o jardim secreto das regras informais da seleção através de entrevistas em profundidade com os porteiros dos partidos selecionados, para demonstrar como estes controlam a elaboração das listas finais de candidaturas. Por fim, através da aplicação de 120 questionários, entre os demais atores envolvidos (candidatos e não candidatos), pretendeu-se, além de discutir seus perfis, confrontar as informações cedidas pelos dirigentes e descobrir outras informalidades na seleção. Além dessas dimensões mencionadas, a pesquisa questiona as consequências da função partidária de selecionar candidatos quanto à representatividade demográfica, através da composição social dos atores envolvidos no recrutamento e das listas partidárias. A conclusão a que se chega é que os dirigentes partidários decidem e controlam os processos de seleção, porém, limitados pelas estratégias eleitorais e menos pelas regras informais que eles estabelecem. |