A ditongação diante de /S/ no português falado pelas comunidades afro-brasileiras de Helvécia, Barra e Bananal

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Peixoto, Josiele da Silva lattes
Orientador(a): Souza, Shirley Freitas lattes
Banca de defesa: Souza, Shirley Freitas, Lima, Manuele Bandeira de Andrade, Balduino, Amanda Macedo, Santos, Gredson
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Bahia
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Língua e Cultura (PPGLINC) 
Departamento: EDUFBA
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/41457
Resumo: A dissertação intitulada A ditongação diante de /S/ no português falado pelas comunidades afro-brasileiras de Helvécia, Barra e Bananal-Ba baseia-se nos pressupostos da Sociolinguística Variacionista (Labov, 2008[1972]), e teve como principal objetivo observar como se dá a ditongação diante de /S/ nas comunidades afro-brasileiras de Helvécia, Barra e Bananal. Analisaram-se as amostras das comunidades Helvécia, Barra e Bananal totalizando 1.104 ocorrências, extraídas da fala de 12 informantes (06 homens e 06 mulheres), divididos em três faixas etárias (faixa I: de 20 a 40 anos; Faixa II: de 40 a 60 anos; Faixa III: mais de 60 anos). As amostras foram coletadas pelo Projeto Vertentes do Português no Estado da Bahia, da Universidade Federal da Bahia. Os dados foram analisados por meio do programa GoldVarb X e as variáveis analisadas foram escolhidas levando em consideração algumas variáveis já utilizadas em outras pesquisas, que se dedicaram ao estudo do tema. No que diz respeito à influência das variáveis linguísticas, o programa apontou, para a comunidade de Helvécia: extensão do vocábulo, tonicidade da sílaba, realização fonética da consoante em coda silábica, tipo de consoante seguinte e classe morfológica do vocábulo como os que mais favorecem a ditongação. Na comunidade de Barra e Bananal, foram selecionadas as variáveis posição da consoante no item, extensão do vocábulo, tipo de consoante seguinte e classe morfológica do vocábulo. Com relação aos fatores extralinguísticos, nenhum favoreceu a ditongação. No entanto, os resultados obtidos não mostraram um padrão para as comunidades quilombolas, uma vez que, na comunidade de Helvécia, os informantes da faixa etária I, os mais jovens, tendem a ditongar mais, com um percentual de 45,8%. Em Barra e Bananal, verifica-se o resultado contrário, a faixa etária III foi a que mais ditongou, com porcentagem de 61,5%.