A palavra do tambor, Géwel e a migração senegalesa em Salvador

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: THIOUNE, Rosane Cristina Prudente Rose lattes
Outros Autores: Thioune, Rosane Cristina Prudente Rose
Orientador(a): BOCCIA, Leonardo Vincenzo lattes, Boccia, Leonardo Vincenzo
Banca de defesa: ZAMPARONI, Valdemir, SEVERINO, José Roberto, SEVERINO, José
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Bahia
Instituto de Humanidades, Artes e Ciências Prof. Milton Santos,
Programa de Pós-Graduação: Programa Multidisciplinar de Pós-Graduação em Cultura e Sociedade (Poscultura) 
Departamento: Instituto de Humanidades, Artes e Ciências Professor Milton Santos - IHAC
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/34881
Resumo: O presente trabalho insere-se na área dos Estudos Migratórios e dos direitos humanos, que ancorado na Literatura Comparada captura através dos imbricamentos do texto literário e de suas relações com a escrita, oralidade e outras linguagens, as configurações de uma comunidade compartilhada – Brasil e Senegal. De abordagem qualitativa interpretativa e quantitativa, de base etnográfica, com uma observação participante, sob os métodos de abordagem do materialismo dialético relacionada aos estudos culturais, dialoga o trabalho de campo, a base empírica, com a base conceitual para a análise de testemunhos orais. Migrantes senegaleses encaram, em Salvador/BA, a tarefa de apagar, em seus percursos de ressocialização na nova nação, os rastros fixados no imaginário nacional, quanto a homogeneização das etnias africanas e o apagamento dos antecedentes à escravização desses povos, pois no Brasil a identidade esta imbricada a tonalidade da pele, hierarquizando as relações sociais, a conotação “racial” da identidade, o que estabelece um instrumento de classificação social básica da população (QUIJANO, 2005). A presença senegalesa agencia uma cartografia de multiplicidades, considerando o território não só como espaço vivido, mas sob a perspectiva de um lugar no qual esses migrantes possam construir e capturar representações, comportamentos de tempos e nos espaços sociais, culturais e estéticos, nesse território (GUATTARI; ROLNIK, 1996). Nesta perspectiva analisamos como a migração contemporânea, de senegaleses, tem estabelecido a atualização de compartilhamentos e atualizações culturais que garantam os seus direitos humanos, na Soterópolis.