Etnografia feminista da maternidade: as experiências de mulheres-mães de camadas médias brasileiras e venezuelanas compartilhadas nas redes sociais
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Filosofia, Ciências Humanas e Sociais Brasil UFAM Programa de Pós-graduação em Antropologia Social |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/7789 |
Resumo: | Esta etnografia feminista aborda as experiências de mulheres que se dizem mães, numa cultura ocidental urbana e latino-americana, onde se valoriza a livre escolha e a busca dos indivíduos por uma experiência singular. Mediante a interlocução com seis mulheres-mães (brasileiras e venezuelanas), a categorização dos discursos públicos compartilhados no universo social dos blogs e publicações das redes sociais Instagram, Facebook e WhatsApp, fez-se foco de análise as representações da maternidade advindas de experiências diversas de mulheres-mães informadas – hiperinformadas – e psicologizadas de camadas médias. Mulheres casadas, separadas, mães-só, construindo uma experiencia materna “única” como elementos comuns as outras como a valorização das crianças como sujeitos com direitos e necessidades de cuidados especializados, orientados por teorias psicológicas. Através do diálogo com intelectuais feministas pode-se elencar conceitos acadêmicos como “maternidade voluntária, segura, prazerosa e socialmente amparada”, "maternidade feminista", contribuindo na categorização de conceitos êmicos das maternidades “consciente", "democrática” ou "respeitosa". O diálogo entre tais conceitos cria no cenário latino-americano tensões e agonias entre as experiências representadas pelos sujeitos mãe e as instituições e atores sociais que fazem parte do contexto. Porém as representações da maternidade construídas desde as próprias mulheres podem estar sendo um movimento feminino materno propiciador de mudanças sociais. |