Incorporação de micropartículas carreadas com óleo essencial em holocelulose extraída de rejeito orgânico para o desenvolvimento de um biodenfensivo larvicida
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Ciências Exatas Brasil UFAM Programa de Pós-graduação em Química |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/7968 |
Resumo: | Plantas contendo óleos essenciais costumam apresentar constituintes químicos com atividades biológicas pronunciadas, especialmente as pertencentes à família Piperaceae. Muitos estudos têm como foco a extração do óleo essencial das espécies vegetais, descartando em seguida a biomassa residual. Este trabalho utiliza integralmente o óleo essencial e a biomassa da espécie Piper hispidum dentro de um processo metodológico, extraindo a holocelulose do rejeito orgânico produzido. Em seguida, foram desenvolvidas micropartículas baseadas em isolado proteico de soro de leite (Whey Protein Isolate - WPI) com o óleo essencial encapsulado para serem incorporadas à holocelulose extraída, objetivando o desenvolvimento de um sistema de liberação controlada na forma de pastilhas com propriedades larvicidas. Como muitos países subdesenvolvidos vêm sofrendo demasiadamente com as doenças causadas pelo vírus transmitido pelo vetor Aedes aegypti, esse sistema foi avaliado quanto à sua eficácia larvicida, obtendo CL50 = 77,7 µg mL-1 e CL90 = 93,3 µg mL-1 em 24 h. A técnica de Difração de Raios X (DRX) permitiu a verificação da eficiência do processo de extração da holocelulose. A técnica de Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV) permitiu avaliar o impacto da metodologia de extração da holocelulose através da análise morfológica das folhas secas e do material resultante do processo de extração. A técnica de FTIR permitiu a verificação da eliminação parcial da lignina pelo processo de extração, além de apontar estiramentos característicos da estrutura molecular da celulose e da hemicelulose. Finalmente, foram produzidas pastilhas a partir da mistura do material microencapsulado e holocelulose. As pastilhas apresentaram dispersão total em até 2 h e a liberação controlada indicou concentração aproximada de 300 µg mL-1 em 24 h. Estes resultados indicam que apenas uma pastilha atinge a concentração letal para atuar no controle das larvas do A. aegypti. |