Estresse, ansiedade e depressão pós-parto em mães na Unidade Neonatal

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Carvalho, Maura Nunes Pimentel de
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/2436548390621504, https://orcid.org/0000-0001-6397-1670
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Faculdade de Psicologia
Brasil
UFAM
Programa de Pós-graduação em Psicologia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/8183
Resumo: Uma das expectativas que envolve o nascimento de um filho está relacionada, para uma mãe, à ideia de levar um bebê saudável para casa, contudo, este fato pode ser interrompido pela internação em Unidade Neonatal (UN). A hospitalização do recém-nascido (RN) pode ter várias implicações para o bebê e para a família. O objetivo desta pesquisa é investigar os níveis de estresse, ansiedade e depressão pós-parto em mães com filhos internados na UN em uma Maternidade de Referência em Manaus/AM. Trata-se de pesquisa com delineamento transversal quantitativo descritivo e levantamento de dados, com amostra de conveniência. Participaram do estudo 54 mães, avaliadas através de Questionário sociodemográfico e dos instrumentos: Parental Stress Scale: Neonatal Intensive Care Unit (PSS: NICU), Escala de Ansiedade de Hamilton (Ham-A) e Escala de Depressão Pós-parto de Edimburgo (EPDS). A idade média das mães foi de 24 anos (63%), prematuridade moderada (44,4%) e parto cesáreo (55,6%). Em relação ao nível de estresse, observou-se índices elevados associados à subescala “alteração no papel de pai e mãe” (M=4,3 e DP=0,9). Apresentaram com intensidade moderada 11,4% das mães (n=24), enquanto 7,4% (n= 4) ansiedade grave. Houve valores significativamente superiores dos sintomas depressivos nas mães 63% (n=34). Espera-se que os resultados dessa pesquisa possam colaborar para implementação de políticas públicas na área materno-infantil, como também incentivar pesquisas e intervenções desenvolvidas no ambiente neonatal com olhar para o binômio mãe-bebê, além de promover a estabilidade da família e apoio social as mães, e consequentemente benefícios para o desenvolvimento do bebê.