Os paradigmas do ensino da matemática para surdos incluídos no ensino médio na Escola Estadual Dom Gino Malvestio na cidade de Parintins

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Teixeira, Chayse Pinheiro
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/5020998514721780
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Ciências Exatas
Brasil
UFAM
Programa de Pós-graduação em Matemática
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/7615
Resumo: A educação especial vem ganhando espaço ao longo dos anos, abrindo o viés da educação inclusiva nas escolas regulares, conforme estabelece a Lei no 13:146 de 06 de julho de 2015. O presente trabalho foi realizado na Escola Estadual Dom Gino Malvestio, na cidade de Parintins- Amazonas, voltando o olhar para os paradigmas do ensino da Matemática para alunos surdos. O método utilizado foi o dialético, um método de interpretação dinâmica e totalizante da realidade, tendo em vista que a pesquisa é de cunho qualitativa. As inquietações se deram a partir da curiosidade de como o aluno surdo, inserido em uma sala com alunos ouvintes, aprenderia os conteúdos de matemática e as dificuldades que ele teria para desenvolver o raciocínio lógico, a compreensão dos sinais e códigos matemáticos, uma vez que a língua de sinais ainda carece de sinais voltados para os conteúdos de matemática. A cultura surda ainda não é compreendida pela sociedade, devido ao pouco conhecimento que temos dela e além do mais, poucos procuram ter esse conhecimento. A literatura sobre os surdos está sendo construída gradativamente, talvez por isso ocorra o desconhecimento. O objetivo é despertar nos professores de matemática uma sensibilidade e disposição para melhorarem sua prática pedagógica com o aluno surdo, que por sua vez é dotado de uma cultura e linguagem própria. Com isso, a partir de um conhecimento maior dessa nova clientela de educandos, o educador possa prover meios para que os alunos surdos tenham seu desenvolvimento cognitivo em matemática e autonomia na resolução de inúmeras situações problema. Especialmente na criação e padronização de novos sinais que abarquem o ensino da matemática.