Estudo das interações químicas, físicas e reológicas de ligante asfáltico modificado a temperatura intermediária com fibras de poliéster reciclado

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Araújo, Luiz Eduardo Oliveira De
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/7228681647919127
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Faculdade de Tecnologia
Brasil
UFAM
Programa de Pós-graduação em Engenharia de Recursos da Amazônia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/4955
Resumo: O presente trabalho pesquisou as características químicas, físicas e reológicas de um compósito cujos materiais são o cimento asfáltico de petróleo CAP 50/70, um emulsificante químico para melhorar a viscosidade a temperaturas intermediárias e fibras de politereftalato de etileno (PET) recicladas a partir principalmente da reutilização de garrafas descartadas no pós-consumo. Foram feitas análises químicas de Termogravimetria (TGA), Espectroscopia no Infravermelho por Transformada de Fourier (FTIR) e imagens captadas em Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV). As análises físicas foram as mais utilizadas para caracterizar o CAP, quais sejam, Penetração (P), Ponto de Amolecimento (PA) e Envelhecimento Termoxidativo em Estufa RTFOT (Rolling Thin Film Oven Test), ou Estufa de Fino Filme Rotativo. Os teste reológicos compõem-se da Viscosidade Dinâmica (Brookfield) e da Reometria por Cilhamento Dinâmico (DSR). A adição da fibra de PET reciclado melhorou o desempenho do CAP 50/70 o qual foi misturado a temperaturas menores que as utilizadas comumente na indústria do asfalto. Essas temperatura são em média próximas ou maiores que 160 oC. Nesse estudo o compósito foi mistura a até 140 oC. A adição das fibras fez com que o CAP melhorasse as especificações físicas diminuindo a Penetração e o Ponto de Amolecimento. Pelos resultados de reometria percebeu-se que a modificação tornou o compósito mais viscoso nas temperatura de 135, 150 e 177 °C. O Ângulo de Fase (δ) diminuiu e o Módulo Complexo (G*) aumentou nas frequências de estudo. As imagens MEV mostram a fibra presente aderidas ao cimento asfáltico de petróleo. O FTIR mostrou os vários componentes presentes na mistura pura e modificada, bem como no PET. O TGA evidenciou uma melhora geral nas condições de estabilidade térmicas da mistura modificada