Liberdade é não ter medo: um estudo sobre a representação política de mulheres negras nos partidos em Manaus

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Amaral, Nicole Maria Fernandes do
Outros Autores: https://lattes.cnpq.br/5322475654556656, https://orcid.org/0000-0002-1248-6197
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Filosofia, Ciências Humanas e Sociais
Brasil
UFAM
Programa de Pós-graduação em Serviço Social
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/10650
Resumo: Este estudo aborda a representação política de mulheres negras em partidos políticos. O objetivo é analisar a representação política de mulheres negras na política partidária em Manaus no período de 2016 a 2024, considerando o sistema cisheteropatriarcal – racista – capitalista. Utilizando como aporte teórico-metodológico o materialismo histórico-dialético e a literatura feminista negra e marxista, foram realizadas e analisadas seis entrevistas com representantes políticas e dirigentes partidárias dos partidos PT, PcdoB e MDB em Manaus. Os principais resultados destacam que fatores como segurança financeira, apoio familiar, formação política e estrutura partidária, são cruciais para a representação política. Apesar da existência de secretarias e cotas nos partidos, ainda há carência de ações efetivas para o enfrentamento do racismo e do sexismo. Também foi constatada uma lacuna significativa de dados sobre cor/raça das pessoas filiadas e do eleitorado, indicando a necessidade de melhor sistematização e transparência nos dados. A pesquisa contribui ao lançar luz sobre as experiências de mulheres negras amazônicas na política, incentivando partidos e órgãos públicos a aprimorarem seus dados e compromissos com esse grupo, promovendo debates inclusivos e políticas públicas mais adequadas e colaborando com essas filiadas na melhor compreensão das experiências políticas que lhes atravessam.