Estudo da correlação de medidas antropométricas, hemodinâmicas e qualidade de vida de idosos
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | , |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Faculdade de Educação Física e Fisioterapia Brasil UFAM Programa de Pós-graduação em Saúde, Sociedade e Endemias na Amazônia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/7722 |
Resumo: | No Brasil, estima-se que em 2025, a população idosa cresça 15%, o que corresponderá a 30 milhões de idosos, tornando o país o sexto do mundo em número de idosos. Fatores como a diminuição das taxas de natalidade e mortalidade, melhor qualidade e expectativa de vida, maior acesso ao sistema de saúde, medicamentos e avanços tecnológicos, podem ter contribuído para esse aumento. Desta forma, torna-se necessário investigar a qualidade de vida, superando a estimação de perdas ou diagnóstico de doenças, característicos do processo do envelhecimento. O presente estudo é transversal com variáveis paramétricas, com objetivo de investigar se há correlação de medidas antropométricas e hemodinâmicas e qualidade de vida de idosos. As atividades foram realizadas com rigor metodológico iniciando com a avaliação da qualidade de vida, utilizando o questionário validado e estruturado culturalmente para o Brasil o SF-36 (versão curta). Assim como foram coletadas as medidas antropométricas de massa corporal, estatura, circunferência da cintura e do quadril, índice de massa corporal, relação cintura-quadril e índice de adiposidade corporal, juntamente com as medidas hemodinâmicas de pressão arterial, frequência cardíaca, glicemia, percepção subjetiva de esforço e volume de oxigênio máximo em repouso e durante um teste intervalado de esforço submáximo em esteira, com a finalidade de estimar indiretamente a capacidade aeróbia e por meio do menor valor glicêmico determinar o limiar anaeróbio. Estatística descritiva e coeficiente de correlação linear de Pearson foram usados para análise dos dados ao nível de significância de 5% (p < 0,05). As mulheres em idade de 60 a 69 anos, demonstraram que quanto maior a idade, menor a capacidade aeróbia estimada pelo VO2MÁX.E (p < 0,05). As mulheres em idade igual e acima de 70 anos constatou-se que a diminuição da estatura diminuiu a vitalidade (p < 0,05). Os homens em idade de 60 a 69 anos os valores elevados da idade aumentaram a limitação por aspecto social, saúde mental e diminuíram a capacidade aeróbia (p < 0,05). Os homens com idade igual e acima de 70 anos indicaram que o aumento da idade diminuiu a capacidade cardiorrespiratória tanto em repouso quanto durante o teste de esforço (p < 0,05). Com base nos resultados rejeitamos a hipótese nula, em que não há correlação entre as medidas antropométricas, hemodinâmicas e qualidade de vida, considerando que a intensidade e sentido dessas correlações dependem de fatores como idade, sexo, estilo de vida, composição corporal, tempo e frequência da prática dos exercícios físicos. Concluímos que as medidas antropométricas e hemodinâmicas estão correlacionadas com aspectos importantes da qualidade de vida, contribuindo para o aperfeiçoamento, controle e avaliação de programas voltados para idosos, envolvendo exercícios físicos beneficiando desta maneira o processo do envelhecimento ativo com qualidade de vida. |