Qualidade fisiológica, teor e composição de ácidos graxos de sementes de sacha-inchi (Plukenetia volubilis L.) em função das condições de armazenamento

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Pacheco Júnior, Francisco
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/3841689114912692
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Faculdade de Ciências Agrárias
Brasil
UFAM
Programa de Pós-graduação em Agronomia Tropical
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/7660
Resumo: A sacha-inchi (Plukenetia volubilis L.) possui sementes ricas em ácidos graxos do tipo ômega 3, 6 e 9, o que lhe atribui grande potencial para a indústria. Mesmo assim, ainda é deficiente o conhecimento sobre os tipos de embalagens e as condições de armazenamento de suas sementes. Deste modo, o objetivo deste trabalho foi avaliar a qualidade fisiológica, a composição e o teor de ácidos graxos das sementes de sacha-inchi em função do ambiente, da embalagem e do tempo de armazenamento. As sementes foram embaladas em saco de fibra de ráfia, em saco de polietileno a vácuo e em embalagem de vidro, e armazenadas em câmara fria e no galpão. As análises foram realizadas a cada três meses pelo período de 18 meses. O potencial fisiológico foi determinado através do teste de germinação, do índice de velocidade de germinação, do teste de condutividade elétrica, do teste de emergência, do índice de velocidade de emergência e da massa de matéria seca de plântulas. A extração de lipídio foi em aparelho tipo soxlet e a análise da composição e do teor de ácidos graxos foi determinada por cromatografia gasosa. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado, em esquema fatorial de 2 x 3 x 7 (ambiente x embalagem x período de armazenamento) e parcelas subdivididas. Com o programa SISVAR, as médias foram comparas por teste de Tukey a 5% e, quando ocorreu interação significativa, foram utilizadas equações de regressão. No ambiente de câmara fria as três embalagens utilizadas (saco de fibra, polietileno a vácuo e vidro) mantiveram a qualidade fisiológica das sementes por 18 meses de armazenamento. No ambiente de galpão apenas a embalagem de vidro foi favorável ao armazenamento por até 12 meses. O teor de óleo das sementes de sacha-inchi diminuiu ao longo do armazenamento em todos os ambientes e embalagens. Na composição de ácidos graxos das sementes de sacha-inchi ocorreu redução do ácido graxo α-linolênico e aumento dos ácidos graxos linoleico, oleico, palmítico, esteárico e elaídico. A redução do ácido α-linolênico contribui para a redução da qualidade fisiológica, da viabilidade e do vigor das sementes de sacha-inchi durante os 18 meses de armazenamento.