Potencial formador de AgNPs de extrato aquoso de crajiru (Arrabidaea chica (Humb. & Bonpl.) B. Verlot), planta medicinal da região amazônica
Ano de defesa: | 2024 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Ciências Exatas e Tecnologia - Itacoatiara Brasil UFAM Programa de Pós-graduação em Ciência e Tecnologia para Recursos Amazônicos |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/10100 |
Resumo: | A nanotecnologia é um campo interdisciplinar muito vasto e essa área de pesquisa e desenvolvimento tem o potencial de revolucionar uma ampla gama de setores. As nanopartículas metálicas são pertencentes a esse conjunto e vem sendo amplamente investigadas devido aos seu potencial microbicida. Dentre as nanopartículas com propriedades antimicrobianas destacam-se as nanopartículas de prata (AgNPs) por apresentarem amplo espectro e baixa probabilidade de indução de resistência microbiana. Este estudo tem como objetivo investigar o potencial de formação de AgNPs utilizando extratos vegetais aquosos de crajiru, em diferentes condições de pH, temperatura e diluições do extrato. Pretendeu-se examinar como essas condições de síntese influenciam o tamanho e a morfologia das nanoestruturas, bem como seu impacto nos testes de halo de inibição. A caracterização do extrato aquoso de crajiru foi realizada por meio de espectroscopia UV-Vis, permitindo a observação de como as condições de síntese podem influenciar a produção de nanopartículas. Em condições de síntese alcalinas e com concentrações diluídas de extrato aquoso de crajiru foram observadas bandas relacionadas à formação de nanoestruturas mais intensas e de tamanhos variados. Isso sugere a produção de nanopartículas com diâmetros maiores à medida que a reação progride em meios ácidos e neutros. Por outro lado, o aumento da temperatura do meio reacional resultou em uma diminuição na quantidade de nanopartículas formadas, o que favoreceu a redução da prata em temperatura ambiente. A análise por microscopia eletrônica de transmissão (TEM) confirmou a relação entre temperatura, concentração e pH com as características das AgNPs produzidas. As nanopartículas de menor diâmetro demonstraram maior eficácia contra bactérias gram-positivas e gram-negativas, alinhando-se com descobertas prévias na literatura. Esses resultados ressaltam o potencial das AgNPs derivadas do crajiru como agentes antimicrobianos e destacam a importância de otimizar as condições de síntese para maximizar suas propriedades desejadas. Assim, este estudo contribui significativamente para o avanço do conhecimento em nanotecnologia e para o desenvolvimento de novos biomateriais com aplicações promissoras em diversas áreas, incluindo saúde e tecnologia. |